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A Civilização Escandalosa


O esgotamento do modelo Americano do pós 1945 não significa uma volta ao fascismo, um tema enterrado nos escombros de uma Europa arrasada pela segunda guerra mundial.


O esgotamento do modelo Yankee está relacionado com o processo cultural que resultou numa sucessão de medidas regressivas ao nosso processo civilizatório humano com ênfase no escandaloso com o intuito de chocar e reforçar a posição Americana, e do Americanismo, como de progressismo objetivo e racional que vinha para mudar o próprio processo civilizatório, trocando o tradicional pelo escandaloso e pelo perturbador.


Se esqueceram os Yankees que somos seres humanos mamíferos com muitas limitações existenciais que lutam persistentemente entre sermos e sermos nada.

Enquanto a civilização era feita de pedra e colunatas de mármore; as pessoas moravam na mesma residência por gerações, e não havia contagem do tempo apenas a narração da nossa história humana.


Nessas condições a civilização tinha continuidade histórica, as tradições estavam assentadas nas famílias, e o tempo passava de vagar de geração em geração, criando dessa forma História.


Na sua ânsia de nos impor seus valores americanos e Anglo saxões, os Yankees tentaram nos impor a civilização do escândalo que progressivamente foi destruindo o tradicional, através de mudanças contínuas, considerando tudo misticismo, valorizando a objetividade social e absolutamente racional dos Generais de milícias em guerras contínuas, provocando revoluções contínuas, impondo mudanças diárias que contavam um tempo apressado não apenas em minutos, mas em segundos.


Começaram com a objetividade de temas sociais que tinham apelo racional óbvio.


Sim, a liberação do divórcio, claro, resultando hoje numa sensível perda da noção de descendência e herança genética, que sempre foi a base da família.


Antes, você sabia quem era seu pai e sua mãe através de gerações; o que fortalecia a família, a religião e os valores tradicionais, e o tempo era dessa forma estável e contínuo através de nossa história.


Hoje, principalmente os homens, casam com várias mulheres, e têm filhos com todas elas, perdendo essas ligações que antes eram passadas por gerações.


Os filhos não mais se identificam com os valores de seus pais, mas com uma apressada ascensão social a qualquer custo.


Os valores tradicionais foram interrompidos, as famílias se desfizeram em nome do sexo, drogas e rock-on-roll. As mulheres se tornaram Generalas e os homens ditadores militares.


Depois, na sequência, veio a liberação da prostituição. Sim, claro, muito objetivo e racional. Por que não? Afinal sempre existiu.


Na sequência, as mulheres foram fragilizadas, e sem apoio das famílias ficaram vulneráveis ao tráfico sexual, uma consequência óbvia da “ascensão” dos direitos feministas que as tornaram “Generalas” e homens em ditadores.


Depois ainda, a liberação sexual, e a perda total da identificação não apenas de descendência, mas também, de herança genética, fazendo não apenas que os filhos não mais se identificassem com os valores de seus pais, mas também, que os pais não se identificassem com os filhos como produto de sua herança genética e permanência no tempo.


A revolução sexual, e a hiper-sexualização, resultaram na predominância da cultura da pornografia, do erótico e do absolutamente escandaloso. E como , sob o ponto de vista, dessa cultura Yankee e Anglo Saxônica, quanto mais escândalo melhor.


Esse quanto mais escândalo melhor resultou numa pasteurização social que causou a destruição da noção de descendência, da família, promovendo a liberação da mulher, o que não apenas as tornaram em Generalas, mas também em alvos fáceis para o tráfico sexual.


Essa revolução sexual tipicamente Norte Americana, destruiu o mito feminino de ser mãe, e do homem de ser pai, produzindo uma sequência de eventos nefastos na constituição dessa civilização de tempo apressado, de crianças com muitos pais, da sexualização do infantil, que se tornou presa fácil, como as mulheres, do tráfico sexual e do abuso de menores.


Essa americanização de nossa civilização chegou ao ponto absurdo da  liberação total da culpa, da libido e da libidinagem, chegando até às portas do poder dentro do salão oval da Casa Branca como o caso Mônica Levinsque bem demonstrou.


Mas, a civilização do escândalo não termina aí, seguindo em direção ao seu próximo alvo óbvio. Deus e a religião.


Com o objetivo de desenfrear as sociedades tradicionais, e impor a objetividade e racionalidade dos Generais e provar, assim, a concretude do nada, impondo a vitória final das Repúblicas laicas e seculares era preciso atacar as religiões, demonstrando Deus como um mito e a religião como misticismo.


O militarismo pós 1945, tenta substituir o sagrado pelo profano, e os livros sagrados pelo código penal. E dá-lhe código penal!


Sem o sagrado, o secularismo é uma sequência sem fim de leis, e sua consequência mais óbvia é a violência. Assim, quanto mais leis, mais polícia nas ruas e mais tiroteio.

Os códigos penais tornaram visíveis a inutilidade do profano na sua impossibilidade de impor valores morais e civilizatórios, pois que esses valores são baseados nas tradições das famílias, das religiões e, portanto, de Deus nas heranças e crenças que passam (ou passavam) de gerações em gerações no tempo lento de nossa História antiga.


A sequência escandalosa da cultura Yankee Anglo Saxônica continua em seu processo desvairado de, ao mesmo tempo que clama por mais direitos, sexualiza, promove a libidinagem, destrói valores tradicionais como Deus e a religião, transformando aborto e casamento homossexual em direitos fundamentais do homem, criando essa noção, (sem noção), de um certo fundamentalismo laico, secularista baseado no código penal, e sua consequência mais óbvia a violência e a militarização da sociedade, e da nossa civilização em prol dos Deuses Generais de quatro estrelas, agora também de Generalas.


Do tempo vagaroso das civilizações de pedra e mármore, chegamos a essa civilização americanizada do tempo contínuo que corre em segundos, costumes que mudam continuamente destruindo tradições civilizatórias, impondo o código penal, destruindo o sagrado, glorificando o profano, o paganismo, reduzindo o passado a misticismo, vivendo nesse eterno presente pornográfico e bizarro militarizado e decadente moral.


Pelo Prof. Ricardo Gomes Rodrigues

São Carlos, SP, 7 de julho de 2024




 
 
 

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