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Por que o Liberalismo não Progride no Brasil Quarta Parte

Criminalidade, Riscos, Oportunidades e Acúmulo de Riqueza


Os riscos que a casta cívico-militar do Brasil não tem apetite para assumir é “peitado” na ilegalidade; já que a falta de risco, paradoxalmente, compensa ações do mais alto risco, recompensando oportunidades em ilegalidades cada vez mais valiosas e frequentes, fazendo com que a criminalidade assuma essas oportunidades de risco, matando a legalidade de uma casta cívico-militar bem comportada aos interesses do mundo globalizado, e projetando um acúmulo de riqueza que se torna um poder que põe em cheque não apenas a legalidade vigente, mas também, a equação de estabilidade dessa República de “Ordem e Progresso” dos fardados, togados e concursados. Isso não é novidade; a origem das grandes fortunas sempre esteve, ao longo da história da civilização, associada a algum tipo de banditismo ou ilegalidade.


A Crise do Estado Brasileiro: Concurso Público, Carnaval e Futebol; afinal prá quê mais?


A suposta estabilidade social de alguns concursados às custas do Estado Brasileiro, não gera oportunidades, mas incentiva os melhores, mais educados e capacitados à mediocridade.


A questão aqui é entender o que acontece depois que o concursado passa nesse altamente competitivo mercado de concursos públicos no Brasil, e alcança a tão almejada estabilidade social com salários de, digamos, BRL 25.000 com todas as garantias de que jamais perderá seu emprego público, e que a aposentadoria será integral, segura e certa.


A fórmula: salário, emprego e renda garantido pelo Estado Brasileiro aos poucos concursados, torna esse tipo de emprego “absolutamente” sem riscos, invejáveis e tão almejados. O problema começa depois que eles são empossados em seus cargos públicos.


Observem que repartições públicas, na maioria mal instaladas, que seguem regras extremamente burocráticas de um funcionalismo emperrado, acaba por receber uma grande quantidade de pessoas qualificadas muito além da média brasileira, estimuladas por terem passado num concurso altamente competitivo, mas que estarão condenadas a mediocridade de órgãos públicos que seguem regras burocráticas antiquadas.


A realidade pós concurso público, para os que passam nesses exames estenuantes é sentarem numa mesa, ganharem BRL 25.000 e ficarem condenados a manipularem papéis burocráticos, e regras aborrecidas sem dinâmica alguma para alcançarem qualquer tipo de autonomia, ou satisfação profissional, ao longo de suas vidas produtivas.


Atuar dentro das regras dessa República de Ordem e Progresso está reservado aos interesses da casta cívico-militar governante obediente aos expedientes do subsolo da Embaixada Americana e do Forte Apache dos Generais Brasileiros.


Passado a euforia de um dificílimo exame, os concursados negados a iniciativa privada caem na realidade da mediocridade extremamente estenuante e consumidora de talentos.


Não demora muito para serem atraídos pelos riscos da ilegalidade de subornos e prevaricações.


Resta apenas para esses outrora talentosos concursados o conformismo e alienação do “carnaval e Futebol”. Afinal prá quê mais?


Essa linha de raciocínio vale também para os fardados e togados, contaminando toda essa classe da casta cívico-militar com os piores pensamentos de ilegalidades.


É possível, analisando essa linha de raciocínio que a fortuna acumulada pela casta cívico-militar no Brasil tem carácter essencialmente patrimonialista e contábil.


A outra parte dessa equação de uma elite governante sem riscos está associado aos franquiados do tipo Estadão-Folha-Globo que pelas bordas desse capitalismo de fachada vive das benesses do Estado, e de acordos seguros costurados pelos interesses de empresas Norte Americanas ou Europeias, tudo sem risco, é claro!


Os riscos do Capitalismo Brasileiro de Fachada: do cachorro louco ao aviãozinho do narcotráfico.


Como podemos concluir, pelo exposto até aqui, correr riscos nessa economia engessada, burocratizada e altamente regulada está reservado à ilegalidade quer seja pelo suborno, prevaricação, quanto pelo tráfico de drogas entre tantas outras variações que esse tema sobre ilegalidade permite conjecturar.


A pergunta lançada sobre riscos no Brasil é essa: quem corre mais riscos; o garoto pobre das periferias conturbadas do complexo do Alemão como “aviãozinho” de distribuição do narcotráfico; ou do garoto pobre que vive no “puxadinho” da família que passa o dia distribuindo pacotes em cima de uma moto no trânsito louco das grandes cidades Brasileiras?


A vida é curta, portanto, o risco é alto. Mas, compensa? A alternativa é ganhar mixaria, e viver na eterna precariedade social, ou, eventualmente levantar uma “grana” alta numa tacada de distribuição de drogas para os consumidores dos bairros privilegiados.


A mixaria da precariedade social significa dinheiro curto inacessível aos luxuosos produtos dos sofisticados Shopping Centers.


O aviãozinho do tráfego numa tacada, pode ter acesso a alguns desses produtos de luxo. Mas claro, ambos vivem na eterna precariedade do alto risco social.


O Crime compensa?


A questão não é saber se o crime compensa, mas avaliar se o risco recompensa.


Numa economia engessada de capitalismo de fachada, patrimonialista e contábil de fardados, togados, concursados e franquiados, o risco das ilegalidades compensa vis-à-vis a estagnação e regressão que estamos vivendo atualmente em nosso desenvolvimento econômico e social.


Num Estado militarizado como o do Brasil, cheio de regras, quanto mais leis maior é a ilegalidade, que muitas vezes nem se sabe que estão sendo cometidas devido ao tamanho burocrático desse Estado militar.


Ninguém empreendeu mais do que eu, Prof. Ricardo Gomes Rodrigues.

Fui mandado embora duas vezes como concursado em empregos públicos, inclusive como consultor do Banco Mundial em Washington.


Tenho pós graduação nos Estados Unidos pela George Washington University pago pela agência brasileira de Bolsas no exterior, o CNPq.


No último emprego que tive, como professor da Fatec fui mandado embora por justa causa sem nunca ter sido ouvido num tribunal de justiça. Nunca vi a cara de um juiz, nunca fui a um tribunal!


Um médico no Brasil, só termina sua residência por volta dos trinta e poucos anos.


Digamos, aos 33 anos esse nosso Médico Brasileiro começa a clinicar, e logo presta um “concurso público” para perito do INSS de seguridade social e aposentadorias.


Ele só vai se estabilizar na vida já próximo dos 40 anos. Agora, um jogador de futebol brasileiro como vem sido divulgado pela mídia internacional, ganha milhões numa tacada, e torna-se bilionário ainda bem jovem.


O verdadeiro risco no Brasil é tanto do cachorro louco em cima de uma moto, quanto dos aviõezinhos do narcotráfico. Assim, fica claro que para o narcotráfico o risco compensa amplamente, e se entrarem lá no seu “pedaço” eles mandam bala, justificadamente.


O risco que se corre na ilegalidade atualmente no Brasil matou amplamente as justificativas da legalidade.


Mexe com o narcotráfico, e eles mandam bala! Já o professor Ricardo é mandado embora por justa causa (sem risco) como professor concursado da Fatec de propriedade do Governo do Estado de São Paulo, e nunca vê a cara de um Juiz num Tribunal!


Conclusão, não é o crime que compensa é o risco que é alto.


Estúpidos!


Pelo Prof. Ricardo Gomes Rodrigues


São Carlos, SP, 21 de Maio de 2024

 
 
 

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