Entre o Bom e o Mau Imperialismo_Quem é Quem?

A noção de eficiência econômica sob o viés do Partido Democrata Americano sob controle dos Clintons, “in the Bushes”, nos fez crer que um país Comunista muito pobre que atirava professores pela janela das Universidades durante aquela infame revolução cultural chinesa, podia se tornar uma super potência em menos de 30 anos através de um vertiginoso processo de uma certa eficiência econômica dirigida por Harvard.

Bem, de qual eficiência econômica estamos falando aqui?

Essa tal eficiência está relacionada a uma certa divisão de trabalho através dessa globalização que centralizou todo o desenvolvimento industrial na China Comunista em detrimento do resto do mundo

Por outro lado, 150 anos de desenvolvimento industrial norte americano tornou-se sob a égide do partido Democratas a partir dos 1990 como símbolo de sucata industrial, tendo Detroit como símbolo da decadência da indústria automobilística inventada por Henry Ford.

E, mais! Todo o antigo cinturão industrial do nordeste Yankee, de repente, não mais que de repente tornou-se um cinturão de sucatas enferrujadas na denominação capciosa da própria Universidade de Harvard.

Aonde está então o centro dessa questão de eficiência econômica harvardiana?

Voltemos ao Brasil para observar o gráfico abaixo para entendermos qual o verdadeiro significado dessa noção Yankee de eficiência econômica.

Está claro que entre 1947 até início de 1990 a economia brasileira cresceu num ritmo de eficiência baseado na industrialização rápida, crescimento econômico e desenvolvimento social.

A partir de 1990 até 2022, mesmo com o crescimento do agronegócio, a economia do Brasil perdeu eficiência devido a desindustrialização, promovendo a regressão em nosso desenvolvimento econômico.

E agora José?

É possível reverter esse quadro de desindustrialização que aflige a eficiência de nossa economia da mesma forma que aflige os EE.UU?

Trump pode reverter esses efeitos nocivos das políticas do Partido Democrata dos Clintons desde o início de 1990?

A pergunta é então essa: questão da reindustrialização tanto Americana quanto Brasileira é uma questão de tarifas e impostos que servindo de barreira a importados vai de novo promover a antiga política de substituição de importados?

Está claro para todos que por de trás dessa espalhafatosa política de Trump de transformar políticas publicas num carnaval, esconde o fato de que a China Comunista continua a ser a principal aliada do Complexo industrial militar americano que vê no comunismo a ordem industrial ideal, e na democracia o puteiro de sempre.

A pergunta permanece, é tudo uma questão de eficiência econômica ou aumento de impostos para promover a substituição de importados?

A China Comunista em menos de 30 anos tornou-se mais eficiente do que 150 anos de desenvolvimento industrial Yankee?

Quem afinal nessa história é o bom ou o mau imperialista? Veja a figura abaixo e o resultado da tal eficiência das políticas do Partido Democrata Americano dos Clintons desde 1990.

Pelo professor Ricardo Gomes Rodrigues 04/04/2025