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A formação do Clima na Terra e Viagens Espaciais

Atualizado: 8 de mai. de 2024

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Influ~encia do Núcleo Terrestre no Clima da Terra


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O Núcleo Terrestre

A ideia de que existe um período frígido glacial é uma distorção, fazendo-se acreditar que existe uma “era glacial” que se alterna com períodos mais quentes. Não existem eras glaciais! Apenas variações nas emissões a partir do núcleo radioativo terrestre. Em alguns períodos há uma queda significativa nas temperaturas médias; em outras um aumento, e esses períodos se alternam, se mesclam e variam constantemente como se pode observar pelas curvas de Milankovitch abaixo.



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O que quero dizer é que não existe um período frígido onde as temperaturas caem a ponto de se cobrir o Planeta com uma capa glacial, fazendo tudo e todos tremerem de frio. Isso não existe! Esses períodos, quando as temperaturas médias caem significativamente, não significa frio, propriamente dito, mas quente e seco nas regiões equatoriais, tropicais e subtropicais, e as regiões temperadas e próximas aos polos sul e norte ficam mais frias e secas. A chave da questão para se entender essas variações climáticas cíclicas como demonstrado pelas curvas de Milankovitch é considerar não apenas a queda das temperaturas médias terrestres, mas também, um rebaixamento significativo nos níveis de evaporação, o que nas regiões de latitudes mais altas causam um acúmulo de precipitações, o que provoca o avanço dos glaciais e geleiras.


Nas regiões equatoriais e tropicais o ambiente é de ressecamento, caracterizado por tempo estável seco e quente com céu de Brigadeiro, com dias muito quentes e noites frígidas, e isso pode durar por meses até anos. Eventualmente, plumas vindas das profundezas do poderoso núcleo radioativo terrestre provocam emissões de energias que causam fortes perturbações atmosféricas a partir das regiões norte mais frias em direção ao sul mais quente, expandindo-se ao longo da linha do equador, seguindo o ritmo da rotação cambaleante da Terra em torno do Sol. Como consequência aquele “paredão” atmosférico extremamente estável de céu de Brigadeiro desaba em uma tempestade perfeita, causando um formidável aguaceiro com chuvas intensas e níveis de precipitações jamais vistas; já que podem durar várias semanas, provocando inundações de proporções catastróficas, causando quedas de massas arrasadoras que lavam o terreno em imensos aluviões.


Uma área do Brasil que me chama a atenção como exemplo das consequências desse tipo de fenômeno é a imensa fenda de quase 40 km de largura aberta no planalto dos Guimarães no Mato Grosso, que na altura da baixada Cuiabense; do alto da Chapada dos Guimarães, pode-se observar como o rio Cuiabá foi capaz de abrir uma fenda dessas imensas proporções no relevo do Planalto Guimaraens.



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Chapada dos Guimarães – Mato Grosso - Brasil

O rio Cuiabá como se apresenta hoje é bastante modesto para um resultado tão espetacular, e ao mesmo tempo tão catastrófico para o relevo dessa região de Mato Grosso. Com certeza, esse é o resultado não apenas de modestas chuvas de monções como é hoje, mas sim, de violentas “erupções” climáticas com chuvas intensas de proporções catastróficas que “regularmente” através das eras geológicas (períodos de milhares de anos) afligem não apenas essa região de Cuiabá, mas todo o relevo do Brasil Central. Os efeitos desses fenômenos da assim chamada era glacial no Brasil, não apenas abrem formidáveis fendas no relevo dos Planaltos Brasileiros, mas também, lavam e assoreiam seus cumes mais altos decepando-os com incríveis lavagens aluviais tornando-os em “Chapadas”. Essas “Chapadas” podem ser observadas por toda parte não apenas em Mato Grosso, mas também em Goiás, Minas Gerais, Bahia, enfim, ao longo de todo o Brasil Central.



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O Relevo de "Chapadas" como Efeito do Sistema Relevo-Clima

As curvas de Milankovitch não devem ser vistas como uma série histórica de variações climáticas do último milhão de ano. Séries históricas de dados tão amplos perdem seu significado, pois que não revelam toda a complexidade das variações climáticas. Veja se é possível calcular uma média de dados de 1 milhão de ano? A estatística da matemática tem suas limitações. Os dados de Milankovitch revelam apenas variações nas emissões do núcleo radioativo de ferro terrestre, e não variações climáticas ou de temperatura da superfície da litosfera. O problema está nos dados intermediários que não revelam o que acontece entre pontos extremos para cima (mais calor) ou para baixo (mais frio) das curvas de Milankovitch, deduzindo-se apressadamente que existiram (ou existem) períodos cíclicos de 80.000 anos frios para 20.000 quentes, emprestando da estatística a famosa regra de 80-20 para cálculos de estoques. O clima não é estocável! O que quero dizer com isso é que em um período de 1 milhão de ano as variações climáticas são tão intensas que, estatisticamente, tudo pode acontecer. Seguindo as curvas de Milankovitch, o que de fato aconteceu com o clima terrestre? A resposta está não nas variações climáticas, mas sim, nas variações das emissões do núcleo radioativo terrestre.



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Milankovitch demonstrou em seu trabalho as curvas estatísticas de emissão e decaimento (resfriamento) do núcleo do Planeta Terra. Mas, a pergunta permanece o que de fato aconteceu com o clima terrestre em decorrência desse decaimento (resfriamento) do núcleo do nosso Planeta?


A resposta está na intensa variação climática que não permite estabelecer claramente que de fato houve ciclos regulares de 80.000 anos frios para outros tantos 20.000 quentes. O que se pode supor é que houve períodos frios e secos nas altas latitudes, e quentes e secos nas regiões equatorial e tropical, seguido de temporais arrasadores que se expandiram ao longo do eixo equatorial, assim como, expansão, avanço e retrocesso dos glaciais nas regiões próximas dos polos norte e sul. O rebaixamento e elevação observadas geologicamente dos níveis dos mares são fenômenos locais não globais.



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Os Efeitos do Núcleo sobre o Clima e a Atmosfera Terrestre

Imaginar que a imensa quantidade de água oceânica que é resultado do resfriamento do Planeta pode diminuir ou aumentar drasticamente é um exagero. A final, se pode haver um rebaixamento global do nível dos oceanos; a pergunta que vem a seguir é para onde foi parar essa imensa quantidade de água? Acumulado nos glaciais? Isso seria dar relevância climática demasiada nos efeitos do resfriamento nas altas latitudes, pois que em oposto ao aumento dos glaciais próximo aos polos está o ressecamento nas regiões equatoriais e tropicais, que são seguidos de formidáveis aguaceiros.


Se glaciais são acumulados periodicamente nas regiões polares; formidáveis inundações aluviais impactam os trópicos. Então, aonde vai parar toda essa água de um suposto rebaixamento do nível dos oceanos?

O nível dos oceanos permanece mais ou menos constante devido ao seu volume elevado. As variações dos níveis do litoral na região do Estado da Flórida nos Estados Unidos, próxima de Miami, são fenômenos locais decorrentes sim de variações climáticas, mas que não podem ser tomadas nem globalmente, nem como uma sequência típica da variação dos níveis oceânicos.


Não devemos nos esquecer que os fenômenos das variações climáticas da Terra andam junto com as variações consequentes de seu relevo. Por isso, clima e relevo andam juntos formando um sistema Relevo-clima. Mas então, o que causa as variações da linha de costa da Flórida?


Resposta; as variações nas emissões do núcleo radioativo do Planeta Terra! A litosfera terrestre é uma pequena tampinha por sobre um fumegante núcleo radioativo que sofre as consequências trepidantes de vulcões, terremotos, maremotos, e tudo mais que chacoalha do ar ao mar, forçado tanto pelas emissões do núcleo radioativo da Terra, quanto pelas forças gravitacionais, afetando tanto o relevo quanto o clima.


As variações nas linhas da costa marítima resultam dessas trepidações locais do Planeta Terra, não significando que de fato houve um rebaixamento global do nível dos oceanos. Afinal, para onde iria parar tanta água?



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Os Efeitos do Núcleo sobre a Crosta Terrestre

Para quem mora numa extensa planície, e faz um giro de 360 graus mirando o horizonte; sem dúvida para essa pessoa a Terra é plana, e todos os efeitos climáticos que lhes afeta vem do Sol, da vegetação, e/ou dos rios que compõem esse ambiente extremamente plano em que vive.


Esse pode ser um exemplo clássico do erro de raciocínio terraplanista da antiguidade clássica aplicada as questões ambientais, e climáticas dos dias de hoje. Esse erro Terraplanista dos climatologistas atuais está em considerar os fenômenos da Natureza como eventos locais e não globais.



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Abordagem Terraplanista Errada do Climatologistas Atuais – O Clima a partir do Sol e Não do Núcleo Terrestre

Quando esse ponto de vista Terraplanista é generalizado para explicar o movimento de geleiras no hemisfério Norte, então ficamos à mercê dos habitantes das altas latitudes do Planeta Terra em sua predominância “cultural” sobre os dias de hoje, desconsiderando os fenômenos globais que acontecem em outras partes do Planeta, os quais, senão invalidam, tornam as explicações “climáticas” das Universidades da região norte de nosso planeta, mais próximos do polo norte, como o ponto de partida que explica não apenas fenômenos naturais, mas também, para se constituir numa ciência nortista, dogmática, ideológica e panfletária que tem como objetivo reforçar essas “predominâncias” culturais que os Estados Unidos e a Europa tentam nos impingir como o máximo das verdades científicas.


Os movimentos das geleiras no hemisfério Norte, próximo do Ártico, são resultados da queda acentuada nas variações médias das temperaturas globais, devido as menores emissões no núcleo radioativo terrestre em seu processo de resfriamento. No entanto, essa não é a descrição completa desse fenômeno de resfriamento que os nortistas das altas latitudes insistem em denominar de “era glacial”.


O avanço das geleiras para quem mora nas altas latitudes não significa que seja esse um fenômeno global. Na medida em que as temperaturas médias decaem; nas regiões equatoriais e tropicais há um ressecamento imposto pelos níveis mais baixos de evaporação que criam um ambiente quente e seco, levantando uma “parede” de ar atmosférico muito estável que pode permanecer assim por meses, até anos.


A persistência desses fenômenos cria dias secos muito quentes e noites frias. Mas, basta uma variação abrupta no núcleo da Terra para causar uma perturbação atmosférica que derruba essa estabilidade climática num aguaceiro torrencial, que arrasa com o relevo através de formidáveis movimentos de blocos de terrenos, e inundações de aluviões, os quais, remodelam quase que de pronto as bacias hidrográficas da região.



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Os Efeitos do Núcleo sobre o Clima Terrestre

Basta um olhar mais atento no relevo e na geografia da cidade de São Paulo, aqui no Brasil, e pode-se ver claramente como as bacias dos rios Tietê, Tamanduateí e Pinheiros estão sendo remodeladas para se criar uma bacia mais ampla, que através das era geológicas de centenas de milhares de anos estão detonando o espigão da Avenida Paulista, restando apenas uma franja muito tênue que separa as áreas de inundações do rio Pinheiros, das do Tamanduateí e Tietê do outro lado do túnel da Avenida 9 de Julho.


Do lado norte da marginal Tietê, na altura da Vila Maria, pode-se notar que os limites da Serra da Mantiqueira impõe uma restrição ao avanço das erosões naquela direção, bloqueando as inundações para seguirem na direção sul e oeste; empurrando as áreas de inundações do rio Pinheiros em direção ao vale criado na Avenida 9 de Julho por um lado, e por outro, a ação conjunta dos rios Tietê e Tamanduateí vão escavando desde as Avenidas Tiradentes, 23 de maio e adjacências para erodir a “continuação” artificial do vale da Avenida 9 de Julho na região da Bela Vista, criado pelo túnel sob a Avenida Paulista na altura do Masp.



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Foto Antiga do Vale que forma a Av. Nove de Julho - Antigo Belvedere aonde hoje está o MASP em São Paulo

Essas descrições podem ser um bom exemplo de como variações climáticas nas regiões tropicais remodelam bacias hidrográficas através de inundações formidáveis durante esses períodos de resfriamento, que os habitantes das latitudes mais altas insistem em chamar de “eras glaciais”. Pode-se perceber que essas visões nortistas de “eras glaciais”, aqui em São Paulo, estão detonando o espigão da Paulista. A conclusão é simples: clima é a persistência dos efeitos do sistema Relevo-clima através das eras geológicas que explicam a existência de desertos e florestas, e não os efeitos locais da incidência do Sol, do movimento de geleiras, ou ainda, por imaginárias variações no nível dos oceanos.



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Relevo de São Paulo. Serra da Mantiqueira ao fundo - Bairro do Jaraguá

Nos primórdios da formação de nosso Planeta Terra, um núcleo fumegante em contato com o espaço sideral frio expelia material formando uma frágil superfície de contato.


Os elementos químicos mais pesados condensavam, e eram depositados nessa área de contato entre o núcleo e os limites do espaço. O material mais leve subia, posicionando-se por cima dos mais pesados na forma de gases, e ambos ficavam retidos pela força da gravidade, formando uma tênue capa de contato entre esse núcleo fumegante primordial e o éter espacial.



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Terra Primitiva - Formação da Crosta terrestre

Num momento seguinte, o material mais pesado depositado no fundo dessa frágil área de contato, através do intenso calor do núcleo terrestre, fazia os elementos químicos evaporarem, os quais, subiam, e em contato com a tênue atmosfera mais fria condensavam, precipitando de volta em forma líquida em direção ao material mais sólido abaixo. De novo o processo se repetia; o calor intenso continuava a estimular uma intensa evaporação, que subia até os níveis mais altos e frios, precipitando em forma líquida, parecido com o chiar de um produto pastoso em contato com uma chapa muito quente.



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Lenta formação da Crosta terrestre e de seu Clima Atmosférico

Esse processo repetido bilhões de vezes realizou uma separação química espontânea; uma camada mais sólida mais resistente depositou na parte de baixo de contato com o núcleo; uma camada líquida posicionou-se por cima da sólida, e uma parte gasosa mais tênue ficou por cima de todas.


As intensas forças gravitacionais resultantes da massa planetária desse proto-planeta Terra, mantinham esses elementos, sólidos, líquidos e gasosos, gravitando em torno do núcleo fumegante. Esses processos físico-químicos repetidos muitas e muitas vezes foram sendo “refinados” até que se formou uma “crosta” terrestre sólida, um “oceano” líquido e um “ar” atmosférico. Assim, essas reações estabeleceram uma relação de equilíbrio físico-química entre o núcleo terrestre muito quente; a crosta sólida e líquida com a parte gasosa atmosférica.

Essas reações físico-químicas repetiam os mesmos processos ancestrais do início: em contato com a crosta aquecida pelo núcleo, os líquidos evaporavam e subiam, e em contato com os gases mais frios precipitavam de volta na forma de chuvas e tempestades, formando, dessa forma, um proto-clima terrestre. O núcleo continuava a expelir plumas que subiam por dutos vulcânicos da crosta, e dependendo da velocidade, temperatura e pressão formavam rochas mais duras (graníticas) que subiam mais lentamente, formando a base da crosta terrestre.



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Reações Físico-químicas que formaram o Clima Terrestre desde seu Início

Os elementos que subiam mais rápidos formavam uma camada superior de rochas vulcânicas mais frágeis que sofriam uma constante erosão em contato com a superfície. De novo, com o tempo, e com esses processos sendo repetidos infinitas vezes, houve uma estabilidade de equilíbrio nas reações físico-químicas, resultando numa especialização complexa que formou as placas tectônicas, a atmosfera e o clima terrestre.


No entanto, o processo básico primordial persistia; o aquecimento das placas tectônicas provocava a evaporação dos líquidos, que subiam e precipitavam na forma de chuvas. Essas precipitações erodiam as crostas terrestres, depositando sais no fundo de oceanos e vales.


O movimento de subida das plumas do núcleo, em desafio as forças gravitacionais, empurravam as placas umas contra as outras, formando por baixo das placas em contato com o núcleo quente, uma esteira que reciclava os produtos químicos da superfície de volta para o núcleo, os quais, eram expelidos de volta pelos dutos vulcânicos na forma de erupções, os quais, por sua vez, geravam rochas graníticas duras e uma variedade de outras mais tênues, expelindo como consequência uma grande quantidade de CO2 na atmosfera que em contato com chuvas constantes precipitavam, reagindo com as rochas, indo parar, de uma forma ou outra, no fundo dos oceanos.



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Plumas Vindas do Núcleo influenciam o Clima Terrestre

Não foi o CO2 o responsável pela formação e manutenção da atmosfera e do clima terrestre, mas sim, os repetitivos e complexos processos físico-químicos originários no núcleo da Terra que foi lentamente se resfriando.


Vocês podem perceber que o modelo da atmosfera terrestre não é nem um pouco parecido com a “estufa” de um jardim. O “efeito estufa” dos jardins é produzido a partir de temperaturas “controladas” pelo aquecimento propiciado pelo Sol.


Esse processo de “efeito estufa” nada tem a ver com a “contínua” formação da atmosfera, e sua consequência mais óbvia o clima terrestre, que é resultado da “contínua” repetição daquele processo físico-químico ancestral descrito antes: o núcleo aquecido provoca evaporação dos líquidos, que sobe na forma de vapor e precipita na forma de chuvas e tempestades.


O Sol tem pouco haver com o clima terrestre, o qual é resultado de reações físico-químicas a partir do resfriamento do núcleo do Planeta. Percebam que existe uma enorme diferença entre o efeito estufa que pode afetar as plantas de um jardim, e a complexa formação do clima na Terra. São processos completamente diferentes!

A pergunta que vem em seguida é essa: então todos os processos físico-químicos de formação do Planeta Terra aplicam-se à formação de tudo que há no Universo? A resposta é que não existe razão para que sejamos únicos na formação planetária desse nosso Universo.


Então, não importa se Sóis, (Estrelas) ou Planetas, tudo deve seguir os mesmos princípios físico-químicos de formação. Por que não! Seguindo esse raciocínio, todos os elementos do Universo começam como um imenso reator nuclear fumegante, e vão aos poucos em contato com o éter espacial frio condensando uma pequena camada em suas bordas que aqui na Terra chamamos de litosfera (crosta terrestre).


Se o nosso Sol não tem essa pequena tampinha é porque seus processos físico-químicos, embora diferentes, são similares. Quero dizer que a composição atômica do Sol foi gerada pelo Universo de tal modo que seu núcleo revolto é tão quente e poderoso que não gera elementos sólidos, mas sim, talvez, plasmas líquidos e radiações na forma de luminescência que faria o papel dos gasosos aqui na Terra.


Mas como se pode notar, o “princípio” é o mesmo no processo de “resfriamento”, ou seja, sua capacidade de gerar elementos químicos sólidos, líquidos e gasosos. Porém, dependendo das “dimensões” da “fornalha” radioativa gerada em suas formações, alguns elementos viram Estrelas (Sóis) e outros permanecem como Planetas.


Alguns Planetas como Júpiter talvez tenham tido um início promissor, mas que se desvaneceu com o tempo para se firmar como uma gigantesca “bola” gasosa sem força para ir em frente e se tornar uma Estrela (Sol). Então, o nosso Sol se estabeleceu como o elemento radioativo mas poderoso, não apenas pela “capacidade” e “tamanho” de sua fornalha revolta, mas também por sua força gravitacional que capturou vários planetas em sua órbita, a Terra incluída.


A formação da Terra foi sem dúvida por sua distância e percurso de sua órbita em relação ao Sol. Na posição em que está situado, o núcleo de nosso Planeta leva mais tempo para resfriar, ou seja, em 4,5 bilhões de anos, está nessa situação de “resfriamento” em que se encontra atualmente.


Já Marte, mais longe, resfriou mais rápido, e Vênus ainda está muito quente. A influência da posição relativa ao Sol é importante na configuração dos processos físico-químicos que existem do núcleo até a atmosfera. Porém, não são os raios solares que influenciam o nosso Clima atmosférico, mas sim os processos existentes a partir do núcleo Terrestre.



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Sistema Solar e a Posição da Terra

Observando-se atentamente fotos da superfície de Marte e Vênus vemos que não existem variedades na formação rochosa sólida desses Planetas. Apenas monótonas formações rochosas basálticas resultantes de erupções vulcânicas. A conclusão é que o material expelido por seu núcleo subiu, ou entrou em contato com a região mais fria do espaço sideral, muito rapidamente, formando através de seus processos físico-químicos esse tipo de rocha vulcânica mais frágil.


Na Terra, a grande quantidade de água existente nesses mesmos, ou semelhantes processos, devido as condições de pressão e temperatura criaram uma certa diversidade na formação rochosa da nossa crosta (litosfera).



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Formação das Rochas A partir do Núcleo Terrestre

A existência de água abundante na formação da Terra, e sob pressão e temperatura de seu núcleo, aliado ao tamanho do Planeta e sua força gravitacional, funcionaram como o gás dentro de um refrigerante, expelindo o magma através de erupções vulcânicas rápidas, ou mais lentas, formando as variedades de elementos químicos existentes atualmente na superfície da Terra.


Rochas vulcânicas de formações mais rápidas que subiram à superfície; rochas graníticas mais resistentes de formações mais lentas que se estabeleceram na base de contato com o núcleo, e a existência de água e gases que compõem a atmosfera e condicionam nosso clima.


Em Marte e Vênus, devido não apenas à sua posição em relação ao Sol, mas também, devido ao seus tamanhos e dimensões de suas forças gravitacionais, aliadas a existência de muito pouca água, não se criaram os mesmos processos físico-químicos da Terra, sendo dessa forma, incapazes de gerarem as variedades de elementos químicos que existem na Terra, desde rochas até água, passando por elementos gasosos, constituindo-se, dessa forma, numa tênue atmosfera, numa crosta monótona de rochas basálticas, e sua incapacidade de formar elementos aquosos ou água abundante.



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Monótonas formações de Rochas Vulcânicas em Marte – Foto recentes de Sondas Norte Americanas

Provavelmente, nunca houve formação de água em forma líquida em Marte ou Vênus como existe na Terra. Como resultado, Marte é assolado constantemente por raios solares que pulverizam as estruturas atômicas de suas frágeis rochas vulcânicas, transformando-as em dunas.


Seus processos físico-químicos foram incapazes de gerar atmosfera e, portanto, clima. No máximo, observam-se poderosas tormentas de poeiras, que certas instabilidades de sua tênue atmosfera são capazes de gerar, assoprando as dunas deixadas para trás pelos inclementes bombardeios dos raios solares sobre sua superfície.


O caso de Vênus é semelhante; sua proximidade ao Sol, retarda o resfriamento de seu núcleo, que na ausência de água abundante em seus processos físico-químicos gera rochas vulcânicas e vapores quentes que se dispersam no espaço em capazes de serem retidos por sua tênue atmosfera, produto de uma força gravitacional bem mais fraca que a da Terra. Essa perda de energia através do espaço sideral dá a Vênus esse aspecto de luminescência que aqui no Brasil chamamos de “Estrela” Dalva.



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Monótonas formações de Rochas Vulcânicas em Vênus – Fotos de Sondas Russas de 1980

Desde Júlio Verne no século 19, as possibilidades de viagens espaciais têm eletrizado nossa civilização.



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Alegoria sobre Viagens Espaciais – Década de 1970

Afinal, é possível viajar pelo espaço? O que há de verdade nisso? O que sabemos é que os objetos que trafegam pelo espaço sideral carregam consigo o poderoso manto protetor de sua atmosfera, como os Planetas, Estrelas e Sóis, pois que eles foram formados e estruturados a partir das condições do próprio Universo. Mas, então, qual é o “meio ambiente” do Universo que permite que se trafegue através dele.



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Fotos Montadas a partir de Telescópios do meio Universal

Esse é o problema, o Universo não tem, ou não é, um meio. Na verdade, não existe um “espaço” propriamente dito, ou seja, uma distância entre um ponto a outro.


Existem corpos estelares como Planetas que “orbitam” corpos maiores por que foram ”capturados” pela atmosfera de Estrelas, ou Sóis, que possuem forças gravitacionais maiores.


O que determina a existência de corpos celestes são essas “condições” iniciais de suas existências, ou seja, o acumulo de “poeiras cósmicas” que, “aglutinadas”, formam corpúsculos que chegam a se tornarem Planetas e Estrelas. Essa “aglutinação” de quantidades colossais de partículas geram poderosas forças gravitacionais que giram dando forma arredondada aos objetos formados.


O Universo é formado a partir das forças fracas que mantém elétrons girando em torno de seu núcleo atômico, os quais, por sua vez se ligam através das forças fortes a outros átomos, formando os elementos da Tabela Periódica, tais como hidrogênio, oxigênio, hélio, ferro ou ouro e prata.


É a união dessas forças subatômicas fracas e fortes dos núcleos dos átomos que juntos acabam gerando as poderosas forças gravitacionais que modelam tudo que existe no Universo e seus processos físico-químicos. O Universo não é um “meio” aonde se pode calcular distâncias, definir rotas e consumo de energia para se mover de um ponto a outro.



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Forças que formam o Universo

Os corpos celestes (Estrelas e Planetas) gravitam em torno uns dos outros, dependendo do poder de suas forças gravitacionais que os originaram.


Esses corpos não viajam, mas orbitam, e existe uma diferença muito grande entre esses conceitos. A diferença principal é que ao orbitarem; os objetos ficam presos a uma trajetória, invalidando a ideia de se viajar de um ponto a outro seguindo um rumo desejado. Esse tipo de viagem não existe no Universo pois que como disse antes, não existe um meio, mas sim conglomerados de corpos celestes gravitando uns em tornos dos outros. A ideia da existência de um espaço é um conceito abstrato de cunho apenas didático para se entender o que é o Universo.


A conclusão imediata é que o Universo é regido pelas leis da entropia, passando de elementos organizados (Estrelas e Planetas) através da entropia negativa que os modelam, usando das forças subatômicas fracas e fortes e gravitacionais em direção futura a suas decomposições; voltando aos seus elementos atômicos básicos originários (entropia positiva).


Viajar pelo Universo constitui-se, então, em uma trajetória do passado em direção ao presente sem ter um futuro, sendo regido apenas pelas leis da entropia. Não existe o conceito de tempo de viagem no Universo, já que não existe meio ou distância a ser percorrida, apenas a formação do passado atômico em direção a uma órbita presente.



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“Distância” entre Objetos Celestes sob efeito das forças gravitacionais

Se quiséssemos ir a Marte enfrentaríamos esses problemas “ambientais” do Universo, dos quais, os principais são de que somos incapazes de definir um rumo determinado, já que tudo orbita em torno de forças gravitacionais, não existindo um caminho e um tempo de viagem, e mais, não temos estruturas organizadas (espaçonaves) com força gravitacional própria para seguir uma trajetória e um rumo, além de que, somos originários da formação de um Planeta (Terra), e não temos existência atômica própria como Planetas e Estrelas.


O resultado ao tentarmos uma viagem interestelar é que seríamos bombardeados por raios cósmicos que destroem qualquer forma organizada, que não tem formação própria originária das forças gravitacionais, as quais, em última análise são as únicas capas protetoras para se seguir qualquer “trajetória” pelo espaço, o qual, como dissemos, não tem um meio, mas apenas orbitam corpos com forças gravitacionais maiores.


Nossa hipotética viagem a Marte não iria muito longe, pois não temos nenhuma capa protetora de uma atmosfera gerada por uma força gravitacional, do mesmo modo, que não temos motores propulsores para ao sermos capturados pelas órbitas de outros Planetas fazermos as devidas correções em direção a um “rumo” desejado.


Muito antes de chegarmos a Marte perderíamos o rumo em direção ao desconhecido sem capacidade de orbitar um objeto determinado; sem uma capa protetora contra os raios cósmicos que tudo decompõe, e ainda, sem uma poderosa força motora própria como a gravidade.


As possibilidades de viagens espaciais esbarram no fato de que somos criaturas do Planeta Terra, formados e criados pelas condições ambientais terrestres com passado, presente e futuro.



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Efeito das Forças Gravitacionais da Terra e sua Atmosfera

Qualquer tentativa de nos distanciarmos do manto protetor da nossa atmosfera terrestre, e de sua força gravitacional é um tremendo risco.


A força gravitacional da Terra modelou nossos corpos, de modo que ao pularmos, girarmos, ou darmos cambalhotas, essas mesmas forças recompõem nossos órgãos internos rapidamente a suas posições originais.

Na ausência prolongada da gravidade essa proteção deixa de existir, podendo provocar um infarto do miocárdio, ou mesmo derrames cerebrais e danos irreparáveis a órgãos internos.



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Estrutura da Atmosfera terrestre

Então, juntando tudo, a ausência prolongada da gravidade; a inexistência de um “meio” no Universo; a incapacidade de se definir trajetória e rumo próprio, e ainda a falta de uma capa atmosférica de proteção inviabilizariam nossas tentativas de viajarmos pelo espaço. As leis da entropia, as forças subatômicas fortes e fracas, assim como, as forças gravitacionais são o que regem nosso Universo.



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Núcleo – Crosta (Litosfera) – Atmosfera e Clima Terrestre

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Abordagem errada da Formação do Clima Terrestre

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Abordagem Correta da formação do Clima Terrestre

Pelo Professor Ricardo Gomes Rodrigues

São Carlos, 6 de novembro de 2023, São Paulo, Brasil




 
 
 

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