A Vassalagem! Golpe, não será mais teu nome!
- RICARDO GOMES RODRIGUES
- 26 de mar. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 27 de mar. de 2021

As Forças Ocultas

Não se pode discutir o Brasil sem conhecê-lo bem, ter dados à mão para entender e equacionar seus problemas.
Aqui não é o Estados Unidos, e não temos semelhança histórica alguma com os valores políticos e sociais yankees, e o erro está nessa vassalagem que nos é imposta, tentando estabelecer semelhanças e paralelos com uma cultura anglo-saxônica totalmente diferente da nossa.
Essa cultura anglo-saxônica jamais será para nós um paradigma, pois que esse paradigma é do incessante intervencionismo yankee que vira e mexe tenta nos “normalizar” aos seus interesses.
O número de Presidentes do Brasil que não terminaram seus mandatos ao longo de nossa história reflete bem esse intervencionismo yankee, que nos trata como vassalos insignificantes sempre tentando “ajustar” nosso meio político ao deles.
Nossas diferenças com os yankees são enormes, e estão enraizadas em nossa história, a qual em oposição à deles começou como um Império com tradições muito próprias e peculiares no continente “Americano”.
Em 15 de novembro de 1889 começou essa era do intervencionismo e instabilidade política que tenta normalizar nossos interesses ao deles, estampado no próprio nome que esse país passou a ter: República dos “Estados Unidos do Brasil”.
Todos nossos problemas começaram daí. Então muda o Imperialista lá em Washington e eles querem normalizar nossa política a deles, derrubando o Presidente aqui.

Todos os Presidentes do Brasil eleitos entraram vendidos em nossa História, acreditando que tinham sido eleitos como verdadeiros líderes nacionais. Então, depois lhes apresentam a conta da embaixada americana, e eles se acomodam em serem apenas fantoches de submissos Generais Brasileiros.
O único que ao constatar essa realidade não se conformou, renunciando diante desse deboche subserviente que é essa nossa República, foi Jânio Quadros. Essas são as forças ocultas que ele mencionou em seu discurso de renúncia, agora não mais tão ocultas...

A Guerra Cultural e Intervencionista
O intervencionismo yankee está vinculado a esse corpo militar de Generais Brasileiros que representam seus interesses, já que em 15 de novembro de 1889 consagraram essa estrutura de poder vigente de vassalagem, e submissão aos yankees, tentando vincular nossa história a deles ao preço de eternos golpes de Estado.
Não ganhamos nada com isso, e nunca vamos ganhar pois que está sempre latente, desde então, esse papel de submissão imposta pelos Generais Brasileiros, os quais foram amestrados e amansados para servirem e protegerem interesses de uma cultura anglo-saxônica que nos é alienígena. Não compartilhamos nada com eles, quer sejam os Generais ou os Yankees!

A vassalagem que a embaixada americana nos impõe é uma tentativa de conter os ânimos nativistas brasileiros, demonstrando nossa inferioridade e incapacidade de gerenciar um país que, portanto, tem essas características a bagunçadas de sempre.
Samba, carnaval, futebol e agora casamento gueei é a ideologia que sustenta essa vassalagem, tornando a implementação de qualquer política pública no Brasil nessa incessante politicagem. Isso não é de hoje!
O resultado dessa guerra cultural que esses yankees anglo-saxões nos movem, torna a política nacional, vira e mexe, numa confusão inexplicável que você não sabe bem como começou ou por quê, mas que tem como consecuência a derrubada de um presidente e a imposição de um outro, que de outra forma não teria chance alguma de chegar ao poder por vias legais. Esse tornou-se um padrão através de nossa história.
Golpe, não será mais teu nome

O paradigma dessa República é o golpe que a originou, e passou a ser uma maldição imposta desde a embaixada americana, e executada pelos militares através desses corruptos Generais Brasileiros.
Esses Generais criam persistentemente esse espectro de corrupção, desvalíaa e desmoralização dos poderes políticos civis instituídos, o que invariavelmente termina numa nova constituição, ou melhor dizendo, numa renovação de seus contratos de submissão, nos tornando um povo nômade, sem pátria, sem história em permanente estado carnavalesco de sobressalto político.
Por de trás da cena política brasileira está sempre à espreita, a eminência parda de um general qualquer, que ninguém tinha ouvido falar até bem pouco tempo atrás, que serve como elemento de reserva do intervencionismo yankee para normalizar nossa história a deles pela força ou pela trapaça, de uma forma ou outra.
O que começou com Dom Pedro Segundo, termina agora. Dilma Rousséf foi o último golpe e Bolsonaro será o último presidente dessa república dos Estados Unidos de 1889 dos Generais Brasileiros e da Embaixada Americana. Agora não mais através de um golpe, mas de uma revolução verdadeira... Estamos fartos!

Pelo Professor Ricardo Gomes Rodrigues
São Carlos, SP, Brasil
25 de março de 2021
Comments