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As Consequências da Instituição da República dos “Estados Unidos” do Brasil - 15 de Novembro de 1889

Atualizado: 21 de jan. de 2024


A Inserção da República dos Estados Unidos do Brasil na Globalização

A República da Vassalagem


No dia seguinte ao golpe militar de 15 de novembro de 1889, os Generais Brasileiros estavam no mesmo ponto de partida anterior. Uma Arma sem significância estratégica operando sobre um território vazio; isolados em seus quartéis e, pior ainda, sem uma Marinha com a qual pudessem deslocar tropas e ocupar território. Com a destruição da Marinha Imperial, a Marinha dos Estados Unidos toma seu lugar, deixando os Generais Brasileiros de Floriano Peixoto a ver navios... Yankees!


Com passar dos dias, até mesmo os mais entusiasmados dos traidores de Exército Nacional compreenderam o erro que tinham cometido. O que quer que o governo Norte-americano lhes tinha prometido não entregou, deixando o exército de Floriano Peixoto com a sensação de que tinham sido enganados.




Na verdade, as ações de cooptação do Governo Norte Americano seguem um mesmo padrão que vem desde essa época. Escolhem um elemento ambicioso que pode ser um civil ou militar, com profundos ressentimentos, vindo de origens modestas e sem oportunidades, para os quais, a sensação de poder é mais importante do que dinheiro. São pessoas, como no caso do Brasil, o General Floriano Peixoto, de ego passivo agressivo que como predador de nossa história viu uma oportunidade de se sentar no Trono de Dom Pedro II sem medir consequências ou entender bem o que significava historicamente para o Brasil o regime monárquico.


Então, depois que o Governo Norte Americano atinge seus objetivos políticos, quase sempre de subverter a história, ou a ordem social do país que estão interessados em se apossarem, eles apresentam a conta aos traidores, demonstrando e acentuando a todos os envolvidos o quanto esses elementos eram ambiciosos e traidores. Assim, transformam colaboracionistas em traidores, evitando que exerçam qualquer poder de fato, mas que fiquem dependente da ajuda Estadunidense para se manter no poder já que passam a ser odiados por todos. Esse foi o caso do General Floriano Peixoto...


Não demorou muito para que todos compreendessem bem o mau negócio que tinham feito e como para “surpresa” dos próprios militares do Exército o país tinha sido sequestrado pelo Governo Norte Americano, ficando sem sua maior arma estratégica de defesa a Armada Imperial Brasileira. E pior, não só não tinham como voltar a traz como também passaram a receber toda a carga de rancor e ódio por terem entregue o Brasil, destruindo sua história.


Só restou ao Exército Brasileiro a vassalagem, a submissão vergonhosa e de ter de aceitar a “ocupação” do país for forças militares Yankees, as quais, através de agentes de inteligência disfarçados de consultores passaram a supervisionar as estruturas militares de defesa do Brasil, tanto da Marinha quanto do próprio Exército, tomando decisões sobre como essas armas deveriam agir e o que poderiam comprar como equipamento militar, acobertados pela vaga ideia de que eram aliados, mas que em verdade eram subordinados


Basicamente, tanto a Marinha como o Exército passaram a viver de doações de equipamentos bélicos usados pelos Estados Unidos. No topo disso, o Governo de fato do Brasil passou a operar de dentro da Embaixada Americana, restando aos políticos e aos Generais Brasileiros funções meramente administrativas.


O nome Brasil, que vinha de antigas tradições reais e Imperiais desde 1808 com quase 90 anos de história ininterrupta e coerente que justificavam esse nome deixou de existir. O nome do Brasil a partir dessa república de vassalagem passou a ser uma palavra sem sentido, sem conexão alguma com as tradições históricas anteriores.


E a despeito dos esforços conjuntos dos Generais Brasileiros e da Embaixada Americana, a República no Brasil passou a ser reconhecida até hoje pelo seu nome de submissão, ou seja, República dos “Estados Unidos” do Brasil; nome esse que não estabelece referência histórica alguma com o Império do Brasil nascido em 1808 e falecido em 15 de novembro de 1889.





Mudanças na Ordem Social Promovidas Pela República dos “Estado Unidos” do Brasil


Os atos predatórios através dos quais o Império do Brasil foi derrubado e destruído trouxeram repercussões que ecoam até os dias de hoje, e começaram com profundas mudanças na ordem social vigentes na época de Dom Pedro Segundo


A Constituição dessa República dos “Estados Unidos” do Brasil não está vinculada a nenhum movimento de insurreição nacional, social ou popular de espécie alguma, mas sim de um ato predatório financiado pelo governo dos Estados Unidos da América em ação conjunta com militares Chilenos e oficiais Brasileiros traidores.


O Terceiro Reinado justamente não aconteceu por que a sucessão de Dom Pedro Segundo foi a grande crise do Império Brasileiro. Dom Pedro estava fazendo tudo certo, foi inserindo historicamente o terceiro reinado através das regências de sua filha a Princesa Isabel que estavam sendo vistas como muito bem sucedidas.


Dona Isabel vinha aos poucos adquirindo as habilidades políticas do pai e a libertação dos escravos foi habilmente costurada para favorecer a Princesa. Dom Pedro Segundo estava sendo muito bem sucedido nessas tarefas e pode-se dizer que nessa altura, em 1888, a monarquia brasileira atingia seu auge, fazendo parecer que de fato um terceiro reinado estava assegurado.


A conclusão que se tira é que foi exatamente essa estratégia tão bem sucedida de Dom Pedro que acelerou a conspiração da embaixada Norte-americana contra ele, pois que não haviam motivações políticas para uma república e o Império do Brasil era um empecilho as estratégias Yankees de impor a doutrina Monroe no Continente já que éramos uma monarquia. Imaginem só!


O golpe republicano veio em desespero de causa com essas características malévolas de uma víbora peçonhenta atacando de surpresa na calada da noite traiçoeiramente. Vocês podem bem imaginar o choque que foi para o Brasil, especialmente para o Rio de Janeiro, o significado perverso desse dia 15 de novembro de 1889.


O interessante aqui é entender como se estruturava a ordem social do Império Brasileiro. As questões sociais eram reguladas e cuidadosamente tecidas através da Coroa e da Igreja, tendo o Imperador no centro desse Universo de ordem social.


Se você pudesse voltar por algumas horas ao Rio Imperial ficaria surpreso em descobrir que um outro Brasil era possível, e que em nada compartilha com o Brasil de hoje. A partir do Palácio de São Cristóvão, o Imperador era símbolo dessa ordem que venerava o comedimento social, as atitudes parcimoniosas não apenas nos gastos públicos, mas também na vida privada.


A maneira como as pessoas ganhavam dinheiro ou faziam fortuna eram cuidadosamente observadas pela Coroa, Dom Pedro Segundo, e pela Igreja Católica, a qual ele próprio representava (não havia nenhuma CNBB da época).


As etiquetas sociais eram rígidas e reputações eram perdidas por qualquer deslize de envolvimento com negócios escusos ou fortunas mal explicadas. Era uma sociedade vitoriana onde o significado de liberal ou conservador de então em nada tem a ver com esses valores de hoje em dia. Um dos argumentos da propaganda disseminada pelo golpe militar republicano era de que tudo isso fazia do Brasil um país atrasado.


A República dos “Estados Unidos” do Brasil destruiu exatamente esses valores, refazendo o tecido da ordem social costurado entre a Coroa e a Igreja, trocando-o pelos de valores yankees republicanos materialistas de objetividade social, cientificismo, pragmatismo, individualismo e esse consumismo exagerado de hoje em dia.


Assim, ganhar dinheiro nos pós 15 de novembro, passou a ser uma atividade que não mais media consequências quanto a reputações, mas o importante era apenas ficar rico a qualquer preço. O resultado imediato foi um impressionante processo de especulação financeira que tomou conta do Rio de Janeiro e que ficou conhecido como a "Crise do Encilhamento", provocada pelas medidas liberalizantes criadas do dia para noite por Rui Barbosa como Ministro da Economia do governo provisório republicano do General Floriano Peixoto e sustentado pela embaixada Norte-americana.


Dessa forma, ficou claro para todos de então, que a antiga ordem social, que nunca precisou de Polícia ou Exército para se manter, tinha se desfeito para uma nova ordem, agora mantida a custa da repressão política imposta pela Polícia e pelo Exército do governo republicano contra dissidentes ou opositores de quaisquer espécies com o uso de um discurso moralista de caserna, direcionado a uma soldadesca permanentemente insurreta e insuflada por teorias positivistas arcaicas e empoeiradas de lemas panfletários típicos do raciocínio linear e objetivista extremado do século 19 tais como: "Ordem e Progresso".


Nunca mais tivemos um legítimo governo civil no Brasil. A Coroa e a Igreja cederam lugar para esse já bem famoso lema republicano panfletário de "Ordem e Progresso"; sem que nunca tivéssemos nenhum dos dois, vivendo apenas do sobressalto contínuo de golpes de Estado e conspirações nas sombras pelos últimos 130 anos dessa “ordem” republicana de caserna.


O famoso discurso de Rui Barbosa no Senado nesses pós 15 de novembro atesta essas mudanças, quando ele dizia ver tristemente triunfar as nulidades pois que não mais havia um vigia a zelar pelo Brasil, referindo-se a Dom Pedro Segundo. Assim, o Estado Brasileiro mudou-se de um Palácio em São Cristóvão para um hotelzinho no Catete no centro do Rio de Janeiro. A Capela Imperial aonde Dom Pedro Segundo e sua família rezavam missa todos os dias foi depredada e transformada em loja de lembrançinhas...


A ideologização da História do Brasil


Essa ideologização da História Brasileira nasce nos Estados Unidos da América nos anos 20, quando vários brasileiros foram estudar em Harvard como Caio Prado Jr. Aí começa a implantação do modelo colonial Yankee do tipo "filipino-porto-riquenho" de submissão total.


O objetivo era criar uma elite que falasse um inglês “macarrônico” e uma massa que falasse um dialeto português incompreensível. O objetivo era destruir nossas heranças ibéricas que eram um empecilho a essa tentativa de "americanização" forçada do Brasil a qualquer preço.


As ideologias, nesse sentido, tornaram-se um instrumento hábil para ridicularizar e esterilizar nossa história; uma espécie de imperialismo perfeito executado pelas elites Yankees de Harvard contra as quais não se pode questionar nada, sob o risco de ser tachado de reacionário e fascista já que eles são vistos como “Imperialistas bonzinhos” por essa elite brasileira cooptada pelo rolo compressor do sistema de mídia imposto pelos norte-americanos conhecido com o Estadão-Folha-Globo.



A Estratégia passa então a ser de usar termos atuais, tais como, burguesia rentista, patriarcalismo e até mesmo industrialização, mas aplicados a uma época em que esses termos não fariam sentido algum apenas para dar uma justificativa intelectual a um conto infantil. E pior ainda, tenta-se criar uma falsa analogia entre nossa história com a dos Norte-americanos.


Tiradentes é um bom exemplo de uma história fraudada para indicar que houve num passado remoto uma certa rebelião militar contra impostos cobrados no Brasil pelos portugueses tudo muito semelhante a história da rebelião do chá em Boston contra a Inglaterra.


Sinto dizer que nunca houve um Tiradentes esquartejado por Portugueses. Esse tipo de maldade é tipicamente Yankee não ibérica. Vários historiadores brasileiros foram doutrinados dessa forma e, continuam sendo, em Harvard dos dias atuais, com o único objetivo de impor ou "rever" eventos do nosso passado para demonstrar que a colonização portuguesa foi pérfida e, assim subjetivamente, insinuar como seria bom se tivéssemos sido colonizados pelos Yankees.


Agora, prestem bem atenção para o fato de que 60% do orçamento da Universidade de Harvard é complementado por projetos que invariavelmente são financiados pelo D.O.D. (Departamento de Defesa Norte Americano) em Washington.


Tiradentes Esquartejado Pelos Generais Brasileiros

História, ciência e filosofia andam juntas. O modelo de país que surge a partir dessa República dos “Estados Unidos” do Brasil dos Generais Brasileiros é o do niilismo carnavalesco e futebolísticos que tem como figura de representação máxima Macunaíma e isso não é de hoje, mas vem desde 1922.


Essa república nasce sem causa e sem povo, destruindo símbolos históricos e nativistas sólidos e, na esperança de se tornar popular, descamba para modelos folclóricos tais como Macunaíma. Lembrem-se de que foi no auge da ditadura do General Médici na década de 1970 que Joãozinho 30, através de desfiles carnavalescos de luxo exagerado, promove uma massa nua vestida de dourado, representando na avenida para generais-faraós embalsamados.





Vejam, esse niilismo americanizado é em última análise o responsável pela falência ideológica dessa república militarizada carnavalesca e debochada. Essa ideologia republicana de caserna impede o desenvolvimento industrial do país pois o esforço de desenvolvimento tecnológico é o oposto a essa conversa fiada de "deixa prá lá"; " vai ser feliz", como imposto atualmente pelo quintal puteiro Yankee através do rolo compressor jornalístico de seu complexo Estadão-Folha-Gobo.


No entanto, os americanos transferiram todas as suas indústrias para a ditadura comunista chinesa idolatrada pelos neoliberais de Boston, Nova York e Wall Street pois que lá a república não é a mesma do niilismo macunaínico, carnavalesco e futebolístico dessa nossa de 1889.


O Auge da República dos “Estados Unidos” do Brasil


A História do Regime Militar Brasileiro é um bom exemplo de como estruturas militares não têm papel algum a desempenhar na História política de um país. Tudo que os Generais Brasileiros conseguiram durante as décadas de 1960 e 1970 foi sendo destruído gradualmente sem que eles pudessem reagir, pois que carecem de real poder de articulação política e isso é o que move um país, não tropas, outrossim, comportam-se como um exército de ocupação.


Todo aquele desenvolvimento econômico dos 20 anos de ditadura Militar foi nocauteado quando os Yankees, sem a menor cerimônia, passaram a colaborar com seus antigos “inimigos”, a China Comunista, transferindo para lá todo seu parque fabril nos deixando aqui a ver navios...chineses e, ainda, nos inserindo nessa atual estrutura econômica da globalização como simples fornecedores de commodities agrícolas e minerais.


A desculpa de que o Brasil era uma ditadura foi usada pelo zoológico político de Washington para bombardear politicamente aquele regime dos Generais Brasileiros, mas a China continua até hoje essa reconhecida e perversa ditadura militar Comunista, e nós esse miserável quintal puteiro Yankee carnavalesco e futebolístico de quinta categoria.


Deboche Carnavalesco pós 15 de Novembro de 1889 - Falência das Igrejas Cristãs no Brasil

A Inserção da República dos “Estados Unidos” do Brasil na Globalização


A China Comunista foi transformada por essa elite neoliberal de Boston, Nova York e Wall Street em superpotência. Já nós, nos transformaram nesse país em frangalhos sem instituições políticas; uma miserável colônia puteiro aonde o Prefeito de São Paulo é Covas e o seu Governador é Dória numa perfeita combinação da alienação, submissão e vassalagem de nossa “história republicana”.


Mas, então, qual é a questão aqui, perguntariam vocês? A questão fundamental é essa da incapacidade de articulação política de uma organização militar por razões óbvias, porque isso estimularia a indisciplina. Generais foram feitos para brigar não para governar e uma guerra é ganha, antes de mais nada, por uma articulação política e não militar.


E a história se repete quando uma garotada alemã maconheira e depravada nos intimida, definindo desde Berlim e Washington aonde podemos ir dentro de nossa própria casa, entrando então em cena o General aposentado, fazendo o já tradicional papel de bom moço bem comportado americanizado com discurso maneiro de pró aborto e casamento gay; e não dando murro na mesa clamando por soberania nacional como seria de se esperar de um General ainda que aposentado.


Vocês veem, o quanto um militar não tem capacidade alguma de articulação política, comportando-se tão somente como tropa de ocupação. Já, eu, professor Ricardo, peguei meu UNO Mille e atravessei o Amazonas do Atlântico ao Pacífico; filmando e mobilizando o Brasil; mostrando a Amazônia que ninguém conhecia; definindo simples estratégias políticas aonde as militares são totalmente ineficazes pois quem ocupa território são pessoas e instituições não polícia e exércitos.


Vejam os vídeos dessa viajem e pesquisa que realizei por todo o Brasil no link abaixo



E na medida em que não temos instituições políticas críveis, pois que vivemos nessa eterna tutela de uma miserável ditadura militar terceiro mundista financiada pelos Yankees como desde 1889, sucumbimos agora, como antes, a esse imperialismo agora disfarçado de “bonzinho”; incapazes de definir políticas públicas soberanas, já que somos governados de dentro desse “bunker” político que existe no subsolo da Embaixada Americana em ações conjugadas com o "Forte Apache" dos Generais Brasileiros seus vizinhos em Brasília.

Pelo Professor Ricardo Gomes Rodrigues


São Carlos, SP, Brasil


14 de fevereiro de 2021





 
 
 

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