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O libertário; O Dominado; O Novo Estrategista; e O Cachorro Louco

Atualizado: 21 de jan. de 2024


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O Libertário e o Dominado

Milei Versus Lula


A diferença entre Xavier Milei, e Lula da Silva é a do Homem do povo versus a casta ideológica representada na Argentina por Sérgio Massa.


O resultado das eleições Presidenciais na Argentina mostrou isso; 56% para Milei e 44% para Massa. Venceu o homem do povo contra essa casta. Mas, como Lula se tornou parte dessa casta, se ele mesmo teve origens no homem do povo?


Bem, existe um abismo de tempo entre o Lula que liderou a Greve no antigo reduto industrializado do ABC Paulista no Brasil de 1979, no final da Ditadura Militar, e o Lula vitorioso eleito em 2002 para dois mandatos próprios, e mais dois de Dilma Roussef, totalizando 14 anos no poder, já que Dilma foi golpeada antes de completar os dois últimos anos que lhe faltavam.


Bem, essa trajetória vitoriosa teve um preço. O preço foi ter que fazer parte da casta. E fazer parte da casta significou para Lula da Silva deixar-se ser esterilizado, terminando como um dominado, deixando de ser um dominador.


Aquele Lula da greve do ABC de 1979 foi dominado pela casta. O homem do povo desapareceu em discursos pretensamente libertários inflamados, de como acabar coma fome no Brasil, mas que se tornou num instrumento esterilizante, inócuo, de um homem antes do povo, agora dominado.


A formação da Casta Cívico-militar do Brasil: de Antônio Conselheiro até Lula da Silva


A formação de uma casta de dominação política no Brasil deve ser compreendida desde 15 de novembro de 1889, quando um miserável golpe de traição contra a pátria, imposto pelos Americanos na formação de seu império colonial, nos roubou nossa História e nossa independência Nacional.



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Uma Visão Geral do Arraial de Canudos

Os militares do Exército golpista de então tornaram-se a base de uma casta de dominação colonial que foi evoluindo através do tempo, agregando-se a eles um grupo de civis, os quais, hoje está bem representado pelo complexo mediático Estadão-Folha-Globo, franquias do New York Times.


Um dos maiores movimentos nativistas de resistência nacional contra nossa incorporação forçada ao Império Colonial Yankee em 15 de novembro de 1889 foi Canudos. Um grupo religioso pobre do interior da Bahia amotinou-se contra a República Militar imposta pelos Norte-Americanos, exigindo a volta do Imperador Pedro II.

Essa História manchou a narrativa libertária de República Americanizada de 15 de novembro, que a História do Brasil militarizada apresenta como um bando de fanáticos.


Esses “fanáticos” religiosos tiveram que ser dizimados por uma poderosa expedição do então Exército Brasileiro-Yankee em formação, através do que havia de mais moderno em armamentos fornecidos pelos Americanos devido a resistência feroz que os amotinados de Canudos opuseram ao Exército invasor do Arraial de Canudos.


O Arraial de Canudos Foi dizimado através de um canhonaço de várias horas, através de poderosíssima artilharia de canhões ultra modernos oferecidos gratuitamente pelos Yankees, e completado por um assalto de infantaria a baionetas de uma mistura de Brasileiros e Yankees, que mesmo assim, levaram muito tempo para dobrar os homens de Canudos; quando então todos já estavam mortos!



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O Exército Brasileiro-Yankee atacando Canudos

Essa expedição dos Militares Brasileiros-Yankee contra seu próprio povo foi “depois” documentada pelo jornalista Euclides da Cunha do então embrionário “Estadão”, que nunca foi parte dessa expedição militar brasileiro-Yankee, para narrar a pobreza do interior da Bahia e o fanatismo de Antônio Conselheiro do Arraial de Canudos.


Então, essa passou a ser a narrativa da República dominada de 1889, com nuances de preocupações sociais que persistem até hoje. Assim, pode-se compreender como se formou uma casta militar com uma parte do Exército Brasileiro-Yankee, e outra com as nascentes elites civis de então, a partir de Euclides da Cunha do embrionário Estadão, que ficaram muito “parecidos” com o New York Times, até chegarmos ao Lula da Silva dos dias de hoje.


Nasceu, assim, a casta cívico-militar! Lula da Silva nunca foi uma ameaça a essa casta, mas tornou-se apenas uma “incorporação” a narrativa da República Militar dominada de 1889. Eles não correm riscos desnecessários.


Ao ser incorporado a casta cívico-militar, Lula da Silva passou a incorporar os objetivos dessa casta, e não mais a do povo a que pertencia. Para um homem muito pobre vindo do lúmpen do proletariado de nordestinos imigrantes em São Paulo, fazer parte da casta era uma vitória impressionante.



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Lula Na Greve do Então Industrializado ABC Paulista

Lula passa, então, a ter a ótica do dominador, não mais do dominado, pois que afinal ele tinha subido na escala social. Sua personalidade muda, e todo seu esforço passa a ser de representar essa casta cívico-militar como um testa de ferro das elites Americanizadas tanto dos Generais Brasileiro-Yankee, quanto do Complexo Estadão-folha-Globo. Carros com chofer, muito dinheiro, subserviência de todos deram a Lula essa ilusão de poder.


Pode se ver até aqui que Bolsonaro jamais teve qualquer chance de fazer parte dessa casta. Lula foi um imbróglio muito bem arquitetado tanto pelos Yankees quanto pelos Generais Brasileiros.



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Lula na Greve no ABC Paulista que não tem mais nenhuma indústria

A Formação da Casta Cívico-Militar na América Latina


O sistema colonial Brasileiro imposto pelos Yankees tornou-se um modelo na formação do Império Yankee por toda América Latina a partir de 15 de novembro de 1889, e dos escombros dos Impérios Português e Espanhol.


O modelo militar foi esse de um Exército de Fulgêncio Batista em Cuba com variações em direção a Pinochet no Chile, Geisel no Brasil, e Videla na Argentina. Isso Amarrava firmemente todo o poder Americano na América Latina com uma mão de ferro, aonde todos os nós estavam atados e muito bem atados.


As elites civis foram forjadas nesse mesmo espírito de 1889 em parceria com o New York Times. Sempre foram elites forjadas! O número de líderes desses países que tiveram origem nos quarteis militares é impressionante, desde Fulgêncio Batista, Geisel, até mesmo o “Coronel’ Perón na Argentina. Os nós sempre estiveram muito bem atados entre a casta militar e a civil.


O Homem do Povo


Esse modelo da casta cívico-militar rejeita o homem do povo, pois que ele corre por fora desses nós muito bem atados, tornando-se um risco, uma ameaça, uma incerteza. A regra do jogo de dominação política imposta pelo Império Americano na América Latina, é aquele de um jogo viciado de resultados previsíveis. Eleições? Ora eleições! O próprio Estados Unidos acabaram sendo vítimas desse jogo político de resultados previstos.



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Alegoria sobre a Casta Civico-Militar Americana

Antes de Trump, Ross Perot, acabou amargando os resultados desse modelo de dominação cívico-militar Yankee. Ross Perot teve grandes chances de abalar o sistema bipartidário Americano e acabar com essa casta cívico-militar, não conseguiu. Trump é uma esperança renovada. Mas, não sei se ele entende bem a dimensão desse modelo funesto desde a América Latina até o próprio Estados Unidos.


Repito, o homem do povo, que pode ir além dessa casta cívico-militar, é aquele que sempre foi uma ameaça tanto política quanto econômica por que ele representa a independência, o que vai contra a previsibilidade dos resultados dos jogos políticos impostos pela dominação Yakee por sobre todo o Continente (Estados Unidos incluído).


No Brasil, foi Jânio da Silva Quadros esse homem comum defenestrado do poder em apenas 8 meses no governo, depois de uma longa carreira de Vereador, Prefeito e Governador de São Paulo, até chegar à Presidência em 1961 numa eleição avassaladora.


Quando os militares Brasileiros-Yankes lhes apresentaram qual era a realidade para enquadrá-lo no modelo da casta cívico-militar, ele preferiu renunciar, sendo esculhambado e ridicularizado pelo complexo Estadão-Folha-Globo.


Lula da Silva nunca foi um Homem do povo, mas sim lúmpen do proletariado de imigrantes nordestinos, portanto, muito mais fácil de ser incorporado à essa casta.


Para quem vem de tão baixo da escala social, a oportunidade de fazer parte de uma casta dessa de privilégios, transtorna a cabeça de qualquer um.


Lula da Silva viu essa oportunidade como uma vitória pessoal, deixando de lado qualquer visão social. A vitória social foi dele, não de nenhum partido, ou grupo social. Além disso, casou-se com uma mulher branca de origem italiana para que essa incorporação à casta pudesse ser completa, e que tivesse filhos brancos de origem italiana para serem aceitos em São Paulo.


Na intimidade passa a desprezar seus iguais de mesma origem, passando a ter uma mentalidade de “novo rico”, mas de cunho “social”, tornando-se um tremendo hipócrita que fala da fome como um discurso sarcástico do qual ele não faz mais parte claro.


Esse discurso da fome é para estabelecer essa sua dominação sobre os seus iguais de origem social.


Ele passa, então, a ter uma personalidade distorcida. Sabe que vendeu a alma ao diabo, e na medida em que a idade avança, e seu fim se anuncia, mistura raiva, ódio, ressentimento, impotência com um tremendo sentimento de culpa, de uma riqueza material acumulada sem méritos.


Essa é a diferença entre Lula e o Homem do Povo. Para Jânio Quadros, a vitória era real, não havia na cabeça de Jânio a ideia de uma riqueza acumulada sem méritos.


O diabo da culpa passa a perseguir Lula da Silva, e uma mente culposa torna-se inclemente, violenta, autoritária e capaz de qualquer coisa.


Vocês podem ver com isso o quanto no final da vida Lula da Silva fica cada vez mais parecido com um ditador militar.


Esse era no final o objetivo da casta cívico-militar ao incorporar Lula da Silva; torná-lo em um ditador, sujar bem suas mãos para atirá-lo na lata de lixo da História do Zé Ruela que achou que tinha chegado lá!


Bolsonaro é um Homem do povo, mas não entendeu bem aonde está se metendo. Ele é mais para Jânio Quadros do que para Lula. O que precisa ficar bem claro para ele e sua família, é que ninguém ali fez, ou fará parte da casta. Ele não é da “turma”. Da turma é o General Mourão que vem sendo cuidadosamente “calibrado” para comandar essa casta. Que Bolsonaro tome muito cuidado! Vai precisar de muita habilidade política para continuar no jogo. As chances de ele ser incorporado a casta cívico-militar são diminutas. Ele é um homem do povo, como Jânio, e não como Lula! Lula foi facilmente dominado, Bolsonaro é incerto, tem personalidade própria, e vai além da simples ascensão social. Ele tem potencial de derrubar a casta e mandar no jogo. É assim que eles o veem, da mesma forma que viram Jânio Quadros!



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Milei versus Bolsonaro

A Reformulação da Casta Cívico-militar na América Latina


Com o fim da Guerra Fria, os objetivos do Império Yankee mudaram radicalmente; da social democracia de classe média em direção aos potentados neoliberais de Boston e Nova York.


Esse movimento em direção à Globalização, está levando a uma reinserção de seus aliados não apenas a um novo contexto econômico, mas também social e político.


Esse esquema de casta cívico-militar ficou arcaico, passou a ser simplesmente casta de origem econômica, já que sem uma classe média, sindicatos e representações de reinvindicações sociais poderosos tornaram-se inúteis. Vocês veem que o ABC industrializado que potencializou Lula da Silva desapareceu.


As realidades econômicas de hoje fazem todos dependerem desesperadamente de um “mentor” econômico para sobreviver; ou você está condenado a ser lúmpen de um certo proletariado que passa o dia inteiro em cima de uma moto fazendo entregas, correndo riscos imensos no trânsito louco das Grande Cidades como São Paulo.


Aqui no Brasil, entre eles se intitulam “cachorros loucos” devido aos riscos de morrerem ou ficarem paralíticos em um acidente de trânsito. Fazer faculdade? Nem pensar! Não vai fazer diferença alguma. Ser Professor é dar “aulas” on-line pela Internet, tão fácil vem desaparece.



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Motoboys

A realidade dos empregos tornou-se essa, vem e vai, desaparecendo com facilidade. A realidade passou a ser a precariedade social.


Diante desse cenário para que servem então os militares? Para nada! A Polícia resolve se esse for o caso, mas os militares como parte de uma casta de dominação social como ainda estão vigentes no Brasil são uma tolice; inúteis.


A polícia resolve muito bem para as necessidades de se controlar os cachorros loucos. Traficantes de Drogas? Ou são parte da casta; ou morrem em batidas policiais nas favelas. Os Generais vão perdendo a relevância militar que tinham, tornando-se chefes de polícia, nada mais.


O desmonte dessas estruturas militares já está em andamento na América Latina faz muito tempo. Começou com o dramático fim da ditadura militar Argentina, através da ruinosa Guerra das Malvinas, que os Militares Argentinos se deixaram envolver sem entenderem a complexidade do problema em que estavam se metendo. Entenderam, mas era tarde demais!


O que ficou claro para os Militares Argentinos é que a coisa mais perigosa desse mundo é ser considerado aliado importante dos Yankees. Não apenas por que você fica preso a seus “caprichos” políticos, mas também, por que você é candidato a ser descartado sem cerimônias.


Sujaram bem as mãos dos Militares Argentinos, para depois atirá-los na lata de lixo da história através de uma derrota acachapante nas Malvinas. Acreditaram que os Yankees ficariam do seu lado conta seus primos anglo-saxões Ingleses. Muita ingenuidade!


Com o fim do segmento militar da casta cívico-militar Argentina, o Peronismo assumiu esse papel de repressão, e normalizador de uma certa ordem social justicialista, antes exercido pelos militares, mas com outros objetivos.


Os golpes agora passaram a ser mobilizações sociais de pobres do conurbado bonaerense, interrupções de vias, assaltos e invasões a pequenos supermercados e propriedades de periferia, e a imposição de um modelo econômico nacionalista, industrializador da época do “Coronel” Peron.


Aí começa o choque com os Yankees, pois que a inserção da Argentina na Globalização tanto quanto no Brasil seria, foi, e é feita, sem discussões ou alternativas viáveis, apenas através do agronegócio.


Não há possibilidade alguma de existir um país industrializado ao sul das fronteiras dos Estados Unidos.


O Peronismo com seu viés autoritário não seria uma alternativa viável para a reformulação da antiga casta cívico-militar, levando a Argentina a uma imensa decadência econômica até se atingir essa ruina total no Governo de Alberto Fernandez.


A tentativa de restaurar o modelo da casta cívico-militar na Argentina


O Novo Estrategista


A tentativa de se restaurar o antigo modelo de uma casta cívico-militar na América Latina foi um tremendo erro, falta de análise realista por parte do Generais Brasileiros.


Esses senhores já de certa idade, meio obesos, sentados em suas cadeiras de piloto de avião em ambiente climatizado, perdem a noção clara da realidade, e passam a ter um ego inflado, sobre mapas e movimentações de tropas totalmente hipotéticos.


Os Militares Brasileiros fazem parte de uma instituição militar de opressão política interna, não se constituem em uma “arma”.


O fiasco desses militares na expedição patrocinada pelos Yankees durante a Segunda Guerra Mundial mostrou isso; que o Exército Brasileiro é composto de oficiais superiores supostamente brilhantes; bons conhecedores de teorias militares, mas sem experiência militar concreta. Ou seja, o problema desse Exército está na base.


Eles se preocupam em treinar bem os oficiais superiores para se constituírem numa elite dirigente (“casta”), mas se esquecem dos soldados e dos oficiais menos graduados para os quais treinamento são apenas exercícios físicos exaustivos, mas sem visão estratégica ou engajamento, pois que esse papel de se ter visão estratégica compete a eles como oficiais superiores.


O resultado ficou bem claro durante a Segunda Guerra Mundial; os soldados rasos Brasileiros não conseguiam manter posição nas linhas de combate, pois que eram (e ainda são) muito humildes e simplórios, entram para o exército apenas para sobreviverem ou são recrutas adolescentes obrigados. Em caso de combate ou bombardeio acirrado, entram em pânico e fogem (simplesmente fogem em debandada); o Sargento reclama, mas segue atrás; o Tenente fica desnorteado; e do major para cima as linhas de comando ficam destrambelhadas. Os generais se debruçam sobre mapas e tropas que não existiam, nunca existiram e ficavam discutindo teorias militares na hora que precisava de ação e determinação, irritando profundamente os Americanos.


Talvez eles saibam disso, mas não têm dinheiro para um potente Exército profissional, então eles investem em “Inteligência”, já que se acham uns gênios. Acabam se saindo piores ainda! São arrogantes, acham que serem questionados é sintoma de insubordinação, sempre estão certos!


Tudo isso impedem que eles trabalhem com civis da área de inteligência, a qual não é uma ciência militar mais, e sim civil.


Os serviços de Inteligência mais modernos são constituídos de pessoal extremamente educado e motivado, que age quase que independentemente das estruturas burocráticas de comando, pois que há muito tempo deixaram de se constituírem em exércitos, mas sim em comunidades quase que autônomas de informação. A motivação dessas comunidades está no conhecimento, no sucesso nos objetivos a serem alcançados, não na recompensa monetária propriamente dita.


Vocês podem perceber o quanto esses Generais Brasileiros estão defasados em relação a essas comunidades atuais de informação. Não apenas não aceitam críticas como têm uma visão absolutamente ultrapassada do que venha a ser um moderno serviço de inteligência. Eles são machistas, descriminam tudo e todos, têm ego inflado, mudam de humor com facilidade, exigem obediência servil, são autoritários.


Vocês podem perceber que esses Generais Brasileiros estão sempre a beira do fracasso, pois que se tornaram a antíteses do que seriam um moderno sistema de inteligência, que de maneira alguma é ou, seria, aqui no Brasil, ou em qualquer outro lugar do mundo atual um serviço militar de repressão política ou coisa parecida, muito longe disso! As ditaduras Militares terminaram já faz muito tempo.


As Malvinas dos Generais Brasileiros


Acostumados a conchavos políticos, esses Generais Brasileiros gostam de representar o papel de bons moços, mas na verdade são umas pestes. Quer dizer, todo mundo sabe disso!


O General Morão pode enganar o Lula, ou a classe política Brasileira, no papel de bom moço, mas é só. No mais, todo mundo sabe quem ele é, o que pretende, e por isso revela seu jogo de ante mão. E claro, sabendo aonde ele quer chegar, seus inimigos se posicionam lá na frente, esperando ele chegar com os ingredientes. Aí, para surpresa dele (e do Generais Brasileiros) o bolo já está feito, mas com outros resultados bem diferentes do que ele previa. Os Militares Brasileiros tornaram-se um problema nunca uma solução!


O erro absurdo que cometeram os Militares Brasileiros foi tentar intervir nas eleições Argentinas para produzirem resultados esperados como é praxe nas eleições no Brasil.

Então, associaram o General Mourão a uma ideia de que Massa sairia vencedor depois de uma espécie de empate técnico como foi no caso entre Bolsonaro e Lula, favorecendo Lula e deixando para Bolsonaro o papel de inconformado com o resultado, reclamando de fraude.


Os Generais Brasileiros jogaram dinheiro, e marqueteiros para inflar o mercado de pesquisas Argentinos com resultados, ora apertados para Milei, ora para Massa, para no final ganhar Massa por um triz. Exatamente como eles roubaram Bolsonaro de sua vitória, e favoreceram Lula.


Nem Sérgio Massa é Lula, nem Milei é Bolsonaro. A comunidade de informação Argentina não viu com bons olhos essa tentativa de transformar a Argentina numa espécie de satélite Brasileiro, através da reconstrução de uma certa casta cívico-militar arcaica típica dos 70 e 80, que ainda está em funcionamento no Brasil.


O pior é que eles apostaram tudo nisso! O complexo Estadão-Folha-Globo, a Jovem Pan, e essas novas mídias digitais aderiram rapidamente sem pensar; antes dos resultados finais das eleições. A Argentina não é um quintal para a atuação dos sistemas medíocres de informação militar Brasileiro.


O resultado final das eleições Argentinas foi 56% Milei para 44% Massa. Preciso dizer por quê? Não né!


As consequências ainda estão por vir em ondas desastrosas. Não apenas para a desmoralização dos Generais Brasileiros e suas instituições arcaicas, como também, para a ruína, não apenas de Sérgio Massa, mas também, do agora definitivamente defunto Peronismo.


No Brasil, o General Mourão é teimoso vai tentar alguma coisa mais. Mas o certo é que você nem precisa ler mais o que se publica na mídia Brasileira digital. Não vale nada! É tudo fake News para imbecilizar seu próprio povo por parte dos sistemas militares brasileiros de informação dos generais brasileiros (Ufa! ficou comprido).


Ascensão da Informação; Declínio da Burocracia





Quem não é o maior tem que ser o melhor! As incertezas do século 21 estão alicerçadas na decadência inexorável das estruturas burocráticas, quer sejam civis ou militares, comerciais ou, ainda, sociais.


As inserções econômicas dos países na Globalização atual colocaram por terra tudo aquilo que sabíamos sobre economia, política e as questões sociais.


As classes sociais se extinguiram em prol de estruturas econômicas que não geram mais empregos para o tamanho das populações atuais. Estamos vivendo o reverso da época de ouro da industrialização, quando a mão de obra era peça chave tanto para a produção quanto para o consumo. Com a automatização das linhas de montagem e a escassez de trabalho estamos numa espécie de salve-se quem puder.


A noção de trabalho mudou totalmente extinguindo-se as classes sociais. No Mundo agora ou você é dos “Have” ou “Have Not”. Ou você está dentro ou está fora. A maioria infelizmente está fora, e candidata a se tornar “cachorro louco”



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A Precarização do Trabalho

Pelo Prof. Ricardo Gomes Rodrigues


São Carlos, SP, 22 de novembro de 2023

 
 
 

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