Reflexões Sobre a Globalização Tardia
- RICARDO GOMES RODRIGUES
- 24 de jan. de 2021
- 16 min de leitura
Atualizado: 12 de mar. de 2021
Educação, Salário Emprego e Renda no Brasil
A educação não faz diferença alguma no Brasil atual pois que sem indústria não há classe média, e apenas através do processo educacional não se consegue aumentar a produtividade dos Brasileiros, e com isso ganhar melhores salários.
Você só aumenta sua produtividade se tiver um emprego no qual você entre como nível básico, e vá sendo treinado em processos que o torne mais produtivo como foi na época áurea da indústria automobilística. Apenas produzindo comodities, não há processo educacional que você possa pagar para ser treinado com o objetivo de ser mais produtivos.
A educação é meramente um treino básico em funções de como funcionam leis da física, economia etc. É por isso que o nível de desistência de cursos em geral no Brasil é tão alto. A área de software é emblemática. Você gasta um dinheirão em certificações no pressuposto que agora vai, e não vai... Esse tipo de indústria transfere para você os gastos com treinamento que depois não tem remuneração adequada porque não existe um mercado capaz de lhe pagar mais.
O PIB per capita do Brasil é muito baixo; média de US$ 8.000. Nos países mais pobres da Europa, esse valor está na ordem de US$ 25.000. Você vê, não há processo de qualidade que funcione num país produtor de comodities. De novo, sem indústria não há classe-média.
Veja também: Salário emprego e renda no Brasil
Agora, existem 119 milhões de Brasileiros que moram em 80 Regiões Metropolitanas ou Aglomerações Urbanas, segundo o IBEGEÉ, e sem perspectiva outra senão o desemprego ou subemprego. Os 350 bilhões de dólares de reservas acumuladas nos últimos 20 anos com comodities não chegaram até esse enorme contingente humano, mas se diluíram nos lucros das empresas agrícolas ou minerais, tais como, a Vale, a Bunge, a Cargill, etc.
Essa enorme quantidade de capital, não virou indústrias nos grandes centros urbanos do Brasil por essa razão. Agora, padecemos com o desemprego ou subemprego na faixa dos 30 milhões de brasileiros. Educação de qualidade alguma vai mudar isso pois que nossos empregos foram transferidos para a China Comunista pelas elites brasileiras em alianças espúrias com os Yankees através desse modelo de submissão total: o Prefeito de São Paulo Covas e seu Governador Dória.
"Democracia na América e a Morte de Tocqueville"
A discussão sobre democracia chegou ao seu final quando os Yankees transferiram todo seu parque fabril para a brutal ditadura militar comunista chinesa, financiando dessa forma seu formidável desenvolvimento industrial.
Trocou-se, então, qualquer debate sobre ideias pelas maravilhas das quinquilharias eletrônicas que eles querem nos impor como o grande avanço civilizatório do momento. Assim, as ideias perderam qualquer sentido ou valor prático ao nos imporem sorrateiramente o valor da miserável ditadura militar comunista chinesa como o único caminho para uma industrialização, e a criação de uma classe-média estável. Nos restando apenas a futilidade das "cretinices" de reformas sem fim e privatizações urgentes, ou ainda, ajustes fiscais decisivos através da ideia de que assim, agora vai!
Desculpa-me, mas não vai! Um dos maiores portos chineses, o de Dália, pertence ao Governo Comunista Chinês e não se fala de privatizações alguma por lá. E mais, desde 1984 vimos realizando eleições periódicas, sem interrupções, a cada dois anos, para apenas vermos vencer as nulidades do tipo Covas, Dória e garotos de programa da Rede Globo.
Na China Comunista esse processo "democrático" não é crível. É apenas uma farsa! No entanto, foi para esse paraíso ditatorial que os Yankees Neoliberais de Boston, Nova York e Wall Street transferiram todo seu parque fabril, escolhendo, dessa forma, a China Comunista como modelo de desenvolvimento econômico e farol “civilizatório” burocrático e boçal.
Os boçais na verdade somos nós que acreditamos nesses yankees trapaceiros. Para nós restou a fuzarca de eleições periódicas, discussões fúteis e estéreis, culminando na eleição desse garoto de programa da rede globo para o Congresso, e Covas para Prefeito de São Paulo; uma Região Metropolitana de mais de 20 milhões de habitantes e que conta atualmente com 3 milhões de desempregados.
O resultado tem sido o lento, gradual e seguro sufocamento do desenvolvimento industrial do Brasil democrático, putanheiro, desmoralizado, sarcástico em permanente estado de discussões fúteis, futebolísticas e carnavalesca sobre política, economia e futebol. Essa República militarizada e americanizada nascida em 15 de novembro de 1889 que macaqueava as maravilhas das ideias da democracia na América esgotou suas possibilidades.
"Democracia na América" está esgotada e foi morta pelos próprios Yankees ao imporem como único modelo viável de desenvolvimento industrial a tirânica China Comunista, nos atirando nessa latrina de caserna da história com essa conversa fiada de democracia representativa que para nós aqui no Brasil representou desindustrialização, submissão, corrupção, de tal modo que não encontro por mais que procure, mérito algum nesse processo que religiosamente vem promovendo eleições periódicas a cada 2 anos para apenas vermos triunfar nulidades do tipo Covas, Dória e aquele garoto de programa da Rede Globo.
A discussão sobre ideias tornou-se um processo viciado pela fraude imposta pelo conjunto absurdamente manipulativo do Sistema formado pelos Generais Brasileiros e Estadão-Folha-Globo que não tem outro propósito, mas impor a discussão sobre futilidades, desde reformas sem fim até a liberação das drogas e o casamento "gay".
No entanto, os Yankees fizeram investimentos massivos na industrialização da China Comunista o que torna inviável qualquer possibilidade de desenvolvimento industrial no Brasil, nos tornando esse ridículo carnavalesco e futebolístico de discussões fúteis impostas desde Estadão, Folha e Globo. Veja se o prefeito ou o governador de Pequim ou Xangai é algum Dória ou, pior ainda, algum Covas. Lá, a ordem é industrial com a formação de uma classe-média; cá, esse quintal puteiro yankees!
“Tocqueville” e "Democracia na América” estão mortos, só nos resta lamentar e enterrar essa República Militarizada de 1889 em definitivo. Nenhuma reforma política ou nova Constituição, ademais das 9 que já tivemos, é mais possível. O sinal de final do jogo já soou para esse Sistema Generais Brasileiros, Estadão-Folha-Globo e Covas-Dória. Amém!
A Questão Econômica Atual do Brasil em 2021
A questão econômica no Brasil é mais complicada do que parece, pois que representa a maneira de como estamos inseridos no contexto da Globalização, e isso começou lá atrás, talvez no início dos 1980.
Esse modelo não nasceu agora! O agora, é apenas o resultado final que lhe está sendo apresentado quer você goste ou não. Nesse contexto, a economia Brasileira transformou-se, com os enormes recursos minerais e agrícolas que possui em fornecedor dessas comodities para a China Comunista, principalmente, e outros países asiáticos em menor escala.
Dessa forma, o processo de desenvolvimento industrial do Brasil está em fase de extinção, sobrevivendo circunstancialmente através do Mercosul, quando Brasil, Argentina e México ainda trocam certos produtos industriais como automóveis.
Mas, como estamos vendo com o fechamento recente da Montadora Americana da Ford, esse processo entrou em fase terminal, e é por isso que a mídia corporativa Estadão-Folha-Globo alardeia tanto que o Mercosul é um entrave às negociações com a União Europeia.
O Mercosul também está em fase terminal. Você vê, com o agravamento da crise econômica, todos os processos industriais existentes pelo Planeta estão sendo eliminados para favorecerem esse brutal processo de industrialização que as elites Yankees de Boston e Nova York promoveram na China Comunista, o qual agora não consegue mais vender como antes, e eles veem suas quinquilharias industriais se avolumarem perigosamente nos pátios industriais de Xangai, Cantão, Pequim e outros centros da Ásia.
Eles estão desesperados porque a crise ameaça arruinar seus investimentos, não apenas na China Comunista, mas por toda a parte. A Índia, que seria uma promissora sequência de mais do mesmo da China Comunista, entrou em parafuso com uma fortíssima recessão.
No desespero, eles estão raspando o tacho, destruindo qualquer remanescente de qualquer processo industrial em qualquer parte do mundo, apelando para questiúnculas de preservação ambiental, mudanças climáticas e convocando partidos comunistas de todos os lugares (no Brasil é o PC do B) a cerrarem fileiras com Boston, Nova York e Wall Street para favorecerem politicamente a China Comunista a qualquer preço mesmo sendo isso contra os interesses dos trabalhadores de seus próprios países.
Nesse sentido, nós somos o alvo perfeito por causa da Amazônia, não apenas com o objetivo de aniquilar a Zona Franca, mas também, Manaus que perdeu qualquer utilidade para eles (Generais Brasileiros, Estadão-Folha-Globo, Covas-Dória e Embaixada Americana), já que devido à crise, as quinquilharias industriais têm que virem da China Comunista necessariamente.
Como temos 119 milhões de Brasileiros em 80 Regiões Metropolitanas, e algo em torno de 30 milhões de desempregados ou subempregados, o problema se agrava. Assim, aparece do nada um General aposentado, maneiro e que fala bem inglês, candidato ideal a se dar bem nessa globalização e favorecer o filho que trabalha no Banco do Brasil; por méritos é claro.!
Só que os Generais Brasileiros chegam tarde a essa etapa final da Globalização Mundial, uma vez que esse brutal processo de industrialização muito rápido da China Comunista causou uma exaustão nos processos econômicos em todo o planeta com a excessiva padronização industrial, causando uma inundação de ativos de todas as espécies, tais como para casas, carros, sapatos, roupas, quinquilharias eletrônicas, em fim muito mais do mesmo.
Isso tudo, empurrou a economia mundial para uma fase de ciclo negativo, quando os antigos preceitos econômicos, desde economia de escala até macro e micro economia, não funcionam mais, e isso deixa as elites Yankees de Boston, Nova York e Wall Street desesperadas.
Assim, os Generais Brasileiros, loucos para gerarem empregos na China Comunista, estão se lixando para o Brasil já que suas cabeças estão a prêmio com essa exaustão econômica, o que está acabando com sua República de 1889. A situação atual é de extrema gravidade, façam preparativos..
A Questão Militar no Brasil
1- O Perfil Psicológico dos Militares Brasileiros
Em meus anos morando e estudando em Washington DC, tive a oportunidade de perceber qual é a visão que os militares norte-americanos têm dos militares brasileiros. Depois de 6 anos, falando bem o inglês, as pessoas te tomam como local e soltam o verbo.
É comum militares brasileiros passarem por longos períodos de treinamento em instalações de ensino militar americano, e através desse contato eles definem um perfil psicológicos dos alunos que estão treinando já que eles refletem o ambiente cultural dos países de onde vieram.
A profissão militar no Brasil é ingrata, sem motivação, e situados em péssimas instalações. Esses militares passam uma vida profissional sem brilho. Chegam a General através de cursos e mais cursos sem qualquer experiência no campo de batalha.
Assim, o perfil do Militar Brasileiro, digamos de um General no alto topo, é a de um professor que exerce tutela nas sombras sobre a vida política do Brasil, e isso dá a eles uma terrível contradição de serem extremamente politizados, mas sem liderança política pois que um militar com liderança política é receituário para indisciplina nas tropas.
Então, a liderança que exercem é nas sombras da política nacional, fraudando resultado de eleições, investigando os podres de políticos, e com isso exercendo o papel de um Militar extremamente politizado, mas sem liderança efetiva junto a sociedade, ficando circunscrita ao meio militar ou de bem conhecidos apoiadores caricaturais. Essa descrição dá aos Militares Brasileiros um discurso extremamente crítico não só do meio político do país, mas acabam criando uma visão igualmente estereotipada do povo Brasileiro.
Como eles não encontram um papel entre as necessidades de disciplina das tropas e da liderança política que os Generais Brasileiros querem exercer, acabam por terem um perfil psicológico de homens frustrados que desprezam seu próprio povo. Claro, como defesa se acham superiores, e liderança política para eles confunde-se com liderança militar e não conseguem ver a diferença.
O problema está em 15 de novembro de 1889, quando para escamotearem o fato de que participaram de um vergonhoso ato de rebelião e indisciplina, eles criaram uma visão republicana de modernização, redefinindo o Estado Brasileiro, assemelhando-o a uma estrutura militar.
Nada mais errado! Nenhum Estado é, ou jamais foi montado como uma Estrutura Militar, mas sim social; já que é resultado de um fenômeno histórico político e social, e não de uma ação militar; muito menos de uma vergonhosa rebelião armada como foi o dia 15 de novembro de 1889.
Os militares brasileiros para escamotearem suas origens subversivas de insurretos passaram a exercerem o papel de tutores ilustrados e beneméritos do Brasil. Isso dá a eles uma visão racista de superioridade típica da arrogância do final do século 19. Consideram-se uma casta privilegiada para guiar um povo pobre e ignorante que no fundo eles desprezam profundamente.
Conclusão, os militares brasileiros exercem um papel negativo por sobre o desenvolvimento natural digamos, dos fenômenos sócio-políticos de nossa história, resultando quase sempre em golpes que ou abortam ou interrompem essas experiências, tornando as elites Brasileiras malformadas, incompetentes e racistas revestidas do mesmo carácter ilustrado e benemérito dos militares que as originaram em 1889, mas que herdam dos Generais Brasileiros esse desprezo pelo seu próprio povo, e isso se reflete bem nas narrativas políticas do modelo social e político Covas-Dória, e do complexo jornalístico das elites do Estadão-Folha-Globo seus melhores interlocutores.
As características típicas dos militares brasileiros, assim como das elites que os mantém no poder são a intolerância; mostram uma face que não é a verdadeira; têm carácter conspiratório; estão sempre dispostos a agradar estrangeiros e menosprezar os nacionais. Acabam com isso, por ter um carácter acovardado, amedrontado e sem culhão para brigarem, mas oprimir os mais fracos, revestidos de bons moços. Você vê que os Militares Brasileiros não são a solução, mas o problema do Brasil da atualidade.
2- A História do Regime Militar Brasileiro
A história do regime militar brasileiro é um bom exemplo de como estruturas militares não têm papel algum a desempenhar no desenvolvimento político de um país. Tudo que os Generais Brasileiros conseguiram, então, foi destruído sem que eles pudessem reagir, pois que carecem de poder de articulação política, e isso é o que move um país, não tropas, outrossim, comportam-se como um exército de ocupação.
Todo aquele desenvolvimento econômico dos 20 anos de ditadura Militar foi nocauteado quando os Yankees, sem a menor cerimônia, passaram a colaborar com seus antigos “inimigos”, a China Comunista, transferindo todo seu parque fabril para lá nos deixando cá a ver navios, nos inserindo nessa estrutura econômica atual da globalização como simples fornecedores de comodities agrícolas e minerais.
A desculpa de que o Brasil era uma ditadura foi usada pelo “zoo” político de Washington para bombardearem politicamente aquele regime ditatorial dos Generais Brasileiros, mas a China continua até hoje essa reconhecida perversa ditadura militar comunista, e nós esse miserável quintal puteiro Yankee carnavalesco e futebolístico de quinta categoria.
A China Comunista foi transformada por essa elite neoliberal de Boston, Nova York e Wall Street em Super Potência. Já nós, nos transformaram nesse país em frangalhos sem instituições políticas, mas uma miserável colônia puteiro aonde o Prefeito de São Paulo é Covas e seu Governador é Dória numa perfeita combinação da alienação e submissão vergonhosa de nossa condição humana.
Mas então, qual é a questão aqui perguntariam vocês? A questão fundamental é essa da incapacidade de articulação política de uma organização militar por razões óbvias, porque isso estimularia a indisciplina. Generais foram feitos para brigar não para governar, e uma guerra é ganha, antes de mais nada, por uma articulação política e não militar. O General no Brasil tornou-se um professor, e quiçá o professor, General!
E a história se repete quando uma garotada alemã maconheira e depravada nos intimida, definindo desde Berlim e Washington DC, aonde podemos ir dentro de nossa própria casa, entrando em cena aquele General aposentado, fazendo o já tradicional papel de bom moço bem comportado com discurso pró aborto e casamento gay, e não dando murro na mesa, clamando por soberania nacional como seria mais apropriado para um General, ainda que aposentado. Você vê o quanto um militar não tem capacidade alguma de articulação política, comportando-se tão somente como tropa de ocupação.
Já eu, Professor Ricardo Gomes Rodrigues, peguei meu UNO Mille 1.0 de 2005 e atravessei o Amazonas do Atlântico ao Pacífico, filmando e mobilizando o Brasil, mostrando a Amazônia que ninguém conhecia, definindo estratégias políticas aonde as militares são totalmente ineficazes, pois quem ocupa território são pessoas e instituições não tropas.
E na medida em que não temos instituições políticas criveis pois vivemos nessa eterna tutela de uma ditadura militar como desde 1889, sucumbimos agora, como antes, ao imperialismo yankee de sempre, incapazes de definir políticas públicas soberanas, já que somos governados de dentro desse “bunker” político que existe no subsolo da Embaixada Americana em Brasília a poucos quilômetros do “Forte Apache” dos Generais Brasileiros...
A inserção do Brasil na Globalização
1- Comodities Minerais
Imagina você que a Companhia Vale do Rio Doce tem uma frota de 20 navios do tipo Valemáx com capacidade, cada um, para carregar 400.000 toneladas de minério de ferro. Isso é suficiente para produzir uns 200.000 automóveis por cada navio desse tipo.
Essa frota segue circulando diariamente desde os portos brasileiros de águas profundas de Ponta da Madeira no Maranhão, Terminal de Ilha Guaíba no Rio de Janeiro e Tubarão em Vitória do Espírito Santo para outros vários portos de águas profundas em Omã, Japão, China, Filipinas, Indonésia e Malásia, criando uma formidável rede de distribuição de minério de ferro para abastecer esse colossal processo de industrialização na China Comunista, principalmente, e em outros países asiáticos em menor escala.
Qualquer processo de industrialização, em qualquer outra parte do planeta é uma ameaça, pois que para se viabilizar esse brutal processo de industrialização empreendido pelas elites neoliberais Yankees de Boston e Nova York, isso só é possível através de um outro brutal processo de monopolização na criação de indústrias apenas dentro da China Comunista ou restrito ao sudeste asiático.
A fabricação de aço no Brasil tornou-se irrisória e definha por essas razões. No topo disso, os Generais Brasileiros quebraram estradas federais, tais como, a BR-319 para sufocar a Zona Franca e Manaus, delimitando a área do Brasil reservada para o agronegócio que segue processo semelhante ao do Sistema Vale, mas através da Bunge e da Cargill.
As Elites Brasileiras tanto à direita quanto à esquerda foram cooptadas, por razões óbvias, para fazerem parte desse processo, e a mídia corporativa Estadão-Folha-Globo bate o bumbo nas maravilhas dessa miserável ditadura comunista chinesa, e de como somos atrasados e precisando urgentemente de reformas (de quaisquer tipos).
Se visitar Volta Redonda, você verá a decadência inexorável do processo de desindustrialização Brasileiro sem volta. Agora, 119 milhões de brasileiros moram em 80 Regiões Metropolitanas e Aglomerações Urbanas do Brasil e, sem indústrias, não conseguem empregos que melhorem suas rendas e vão acabar vendendo produtos da China Comunista como camelôs nas ruas de São Paulo.
Culturalmente, o Brasil tornou-se a fuzarca carnavalesca e futebolística do Macunaíma, samba, carnaval e casamento gay. Veja quem eles nos impuseram como prefeito de São Paulo, o mais importante centro urbano do país. Veja se o prefeito de Pequim ou Xangai é algum Dória, ou pior ainda, algum Covas. Esse é o panorama econômico, social e político do Brasil atual. Não temos mais nada a perder, mas enterrar esse sistema dos Generais Brasileiros, Estadão-Folha-Globo, Covas-Dória e Embaixada Americana.
2- Comodities Agrícolas
Essa inserção do Brasil no contexto da Globalização atual como vendedor de produtos agrícolas e minerais já vem de muito longe. Em 1979 éramos muito mais que China e Coreia juntas e fomos sendo lentamente nocauteados pelas elites Yankees de Boston, Nova York e Wall Street para que se abrissem os caminhos para essa brutal industrialização da China Comunista e do Sudeste Asiático.
Hoje, por exemplo, o Sistema Vale tem essa frota de 20 navios Valemáx com essa incrível capacidade de 400.000 toneladas cada, carregando minério para fabricar uns 200.000 automóveis. A Bunge e a Cargill são casos semelhantes, negociando produtos agrícolas desde Rondônia e Mato Grosso até São Paulo; do sul do Pará até Goiás, passando pelo sul do Maranhão, Piauí e Noroeste da Bahia.
Essas regiões como um todo, formam, talvez, a maior província agrícola do mundo globalizado de hoje com temperaturas médias altas ao longo de todo o ano; desenvolvendo-se em área de relevo específico de chapadas ou suavemente onduladas; criando-se as melhores condições desse mundo para a mais alta produtividade agrícola, gerando com isso 3 safras ao ano em períodos regulares de chuvas abundantes alternados por estiagem, possuindo ainda solos da melhor qualidade.
No entanto, 119 milhões de Brasileiros moram em 80 Regiões Metropolitanas e Aglomerações Urbanas fora desse contexto agrícola, sem indústrias, e sobrevivendo à custa de empregos de baixa produtividade, o que gera esses 30 milhões de desempregados ou subempregados da atualidade.
Reforma política ou econômica alguma vai mudar isso! Essas questões sobre impostos, reforma fiscal, controle orçamentário, intervencionismo estatal, liberalismo econômico e outros tantos bordões políticos servem apenas para desviar a atenção dos Brasileiros de que sua condição de submissão à globalização do presente é imutável, e foi estabelecida há muito tempo atrás por políticas públicas impostas desde o bunker político, o qual, opera no subsolo da Embaixada Americana em Brasília, e são executadas por pressões "politicas" fraudulentas do Forte Apache dos Generais Brasileiros, seus vizinhos.
Conclusões: Essa Freud não explica...!
Não há solução para a crise atual pois que o problema é de excesso de liquidez. A inflação atinge não apenas a moeda, mas também, a quantidade de ativos no mercado quando você inventa em menos de 30 anos uma China Comunista para produzir milhões de quinquilharias numa escala industrial jamais vista.
Esse processo gerou uma escalada de apostas financeiras por todo o planeta, inundando o mercado com todos os tipos de ativos possíveis e inimagináveis, os quais, por sua vez, derivaram outras tantas quantidades de apostas tão imensas quanto, criando uma bolha de ativos inflacionados de proporções inimagináveis e incontroláveis, que tentam, por assim dizer, vender a Torre Eiffel e a Estátua da Liberdade.
Assim, o preço dos ativos em geral cai por excesso de liquidez pois o mercado está inundado de mais do mesmo. A consequência é que as teorias macro e microeconômicas não funcionam mais por que esse excesso de liquidez impactou o sistema econômico, arruinando-o por apostas absurdamente altas.
Essas apostas imensamente altas, não apenas criaram uma China Comunista muito pobre com o mesmo PIB dos Estados Unidos em menos de 30 anos, mas também, Dubai, Cingapura, Hong Kong etc., acreditando que o processo econômico não tinha limites de crescimento. Ele tem limites de crescimento que é representado, agora por essa imensa crise econômica quando as pessoas começam a duvidar do valor dos ativos que possuem. Claro, na vizinhança de 20 anos atrás existiam apenas 100 casas, agora existem 10.000.
Enquanto a vizinhança não voltar a ter as 100 casas de antes, o ciclo negativo provocado por esse excesso de liquidez não se esgota, enquanto esses neoliberais não entenderem isso, pandemia nenhuma vai alterar ou esvaziar esse ciclo negativo. Eles vão continuar a insistir no mais do mesmo desse besteirol de sempre, pagando pessoas para animar falsos debates nas mídias da Internet, acreditando que com psicologia barata vão resolver coisa alguma. Essa Freud não explica...
Em 30 anos a China Comunista cresceu uma economia de 18 trilhões de dólares. E de onde saiu todo esse dinheiro? Que força política teria um país extremamente pobre e comunista para impor uma industrialização forçada dessa magnitude, senão aquela imposta pelas elites farsantes neoliberais de Boston, Nova York e Wall Street, vendendo a ideia de que você deveria abrir a economia de seu país para favorecer assim a industrialização da Ásia.
Mas, abrir o que exatamente? Fomos excluídos da industrialização global para sermos meros produtores de comodities agrícolas e minerais, e isso não vai mudar sem muita briga porque tem 119 milhões de brasileiros desempregados ou subempregados para os quais 350 bilhões acumuladas de reservas cambiais nos últimos 20 anos não chegam até eles.
Acorda Aí! Ou você é tolo ou está sendo pago para trair sua própria gente com esse discurso roto e mentiroso como macaco amestrados sem parar para raciocinar. E, Detroit? E, de onde veio toda essa tecnologia dessa globalização? Das Universidades da China Comunista? O Porto de Dália é Estatal do Governo Comunista Chinês. Garantias de emprego e direitos trabalhistas? Nenhuma Empresa Estatal jamais foi privatizada porque a China continua comunista.
Se você bate esse bumbo furado de privatizações é por puro oportunismo, e sinto lhe informar que você chegou tarde à farra neoliberal. A festa já acabou! As pessoas acordaram, e o golpe mediático do New York Times, Wall Street Journal e CNN-CIA, aqui no Brasil Estadão-Folha-Globo falhou, e não vai mudar a tendência de crise desse modelo de industrialização forçada da China Comunista e desindustrialização do resto do Mundo.
Acorda Alice! Você não está mais no país das maravilhas!
Já sei então: Covas para Presidente; Dória para "General", e quem manda mesmo é o bunker no subsolo da Embaixada Americana.
Pelo Professor Ricardo Gomes Rodrigues
São Carlos, SP, Brasil
24 de janeiro de 2021
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