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1822 – O Nascimento do Brasil

Atualizado: 17 de mar. de 2022




Estou apresentando aqui uma discussão dramatizada dos eventos de 1822 com o objetivo de questionar essa narrativa histórica confusa que beira a uma fabricação propositada para distorcer nosso surgimento como nação.


Essa dramatização põe em relevo o fato de que Dom Pedro Primeiro era português, e que o processo de Independência do Brasil foi uma política de partilha do Império Português.


A conclusão é de que todo esse processo de separação entre Brasil e Portugal foi muito bem articulado para nos tornarem herdeiro das geopolíticas do Império Português numa tentativa de lhe dar sobrevida.


Dessa forma, nascemos como uma potência regional com uma Marinha Imperial herdada da Marinha Real portuguesa com um poder de fogo muito além do que seria esperado para um país recém independentizado.


Portanto, o império do Brasil foi uma continuidade do Império Português e de sua história numa abordagem totalmente diferente da história oficial que nos é imposta levianamente sem debate profundo, mas envolta em ideologismos políticos tendenciosos das circunstâncias do nosso presente atual.


Os eventos descritos nessa dramatização tentam demonstrar o ambiente da época em que eles ocorreram, quando portugueses e brasileiros repartiam os espólios do antigo Império português em seu descenso inevitável.


Tento aqui reviver essa duplicidade do caráter político de Dom Pedro Primeiro, quem como português jogava de modo bastante ambíguo em relação ao Brasil dos brasileiros, mas que os livros oficiais não só não discutem como camuflam.


Essa ambiguidade ficaria clara depois de passado esse processo de separação política entre o Brasil e Portugal, quando então ficou cada dia mais difícil para ele esconder o fato de que era na verdade português, e não brasileiro. Fato esse que terminou provocando sua abdicação. Tema que pretendo discutir e apresentar em vídeo posterior a esse.


Prólogo



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Para quem hoje caminha pelas salas silenciosas do Palácio de são Cristóvão não imagina da efervescência daqueles dias, daquele ano de 1822. Pela grande escadaria principal circulavam homens e mulheres muito preocupados com os destinos do país, e tudo era ainda muito incerto.


Sua Alteza Real o Príncipe de Portugal era acossado por todos os lados. Os portugueses eram quem queriam a todo custo manter os vínculos com seu país; os Brasileiros ensejavam por um país de verdade. Um Império do Brasil.


Dom Pedro ora pendia para um lado ora para outro; muitas vezes não sabia bem o que fazer. Estava em jogo mil anos de história de Portugal e de sua própria dinastia; a casa real de Bragança. Corria o perigo, de que se desse num passo em falso de ver tudo arruinado. Seu pai Dom João VI, recolhera-se a Portugal e caberia ao príncipe herdeiro os destinos tanto de Portugal quanto do Brasil. As responsabilidades históricas eram imensas.


O Destino Manifesto


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O salão estava repleto. Todos fumavam deixando uma névoa densa no ar. De um lado da longa mesa de reuniões os Portugueses; do outro os Brasileiros; no centro Dom Pedro. De fora da sala podia-se ouvir a gritaria geral.


Dos Portugueses ouvia-se:


Vossa Majestade é filho de Portugal, e sobre suas mãos repousa os destinos da casa de seus antepassados e do seu país. Brasil é Portugal! Não devemos nos esquecer disso. Todos aqui nessa mesa são portugueses como desde sempre. Brasil é uma parte inseparável de Portugal! Produto de nossas intrépidas navegações para além Tejo.


Os Brasileiros replicavam:


A presença de Vossa Majestade aqui nessa corte do Rio de Janeiro testemunha o fato irretorquível que já somos mais brasileiros que portugueses, e que se nossos destinos foram comuns aqui se bifurcam. Não seremos um país pela metade sobre tutela de Portugal. Somos o Império do Brasil, e sua Majestade, o Imperador de um reino de verdade não de uma ficção como querem os portugueses. Que Deus salve Vossa Majestade do Brasil!


Essas palavras eram suficientes para que o lado dos brasileiros explodisse em palmas e assovios em gritarias de vivas ao Imperado do Brasil.


Deus salve Dom Pedro Primeiro do Brasil! E mais palmas e vivas e assovios.


Os Portugueses exaltados vaiavam, replicando.


Deus Salve Dom Pedro IV de Portugal! Desde hoje para sempre! Somos todos Portugueses! Essa é nossa História!


Os Brasileiros gritavam ensurdecedoramente de punhos erguidos: BRASILEIROS! BRASILEIROS! Majestade do Brasil!


Dom Pedro no centro da mesa se sentia constrangido por todos os lados, e por isso permanecia calado, esperando que um acontecimento qualquer o tirasse daquela situação desesperadora. Afinal, era Português, e ao mesmo tempo as esperanças dos Brasileiros.


De repente, a oportunidade de encerrar momentaneamente as discussões e tirá-lo daquela situação de constrangimento surgiu.


Entra o Mordomo do Paço falando em altos brados:


Senhores, todos de pé! A Princesa Imperial da Áustria! A Senhora Dona Maria Leopoldina da Casa de Habsburgo-Lorena e Bragança.


E lá vinha ela sorridente sempre de bom humor de personalidade cativante e cheia de vida, tagarelando através de frases decoradas de véspera em português, arranhando o francês e fluente em Alemão. Ela chegava cumprimentando a todos:


Wie seid ihr Herren, die ihr da draußen hören konnte! (Les discussions ont été houleuses ! Como vão todos os senhores! Podia-se ouvir lá fora. As discussões estavam acaloradas).


Sua entrada na sala era o bastante para acalmar a todos que vinham paparica-la com elogios e beija mão. Ela sorridente e envaidecida balançava o penacho da touca que usava no alto da cabeça em sinal de aprovação. E mais homenagens da homarada vinham em seguida, os quais gentilmente a puxavam pela mão de seus braços estendidos para alcançar o maior número de fãs possíveis. Dessa forma, ela parece que deslizava pelo salão em direção a seu marido que já de pé e sorridente a esperava no centro da mesa de reuniões.


Dom Pedro não se contia e exclamava:


A presença de Vossa Alteza nos tira desse clima ranzinza de discussões acaloradas!


Ela retrucava:


Mein lieber Herr Gemahl und Prinz, ich komme, um dich vor dieser Tyrannei ewiger und hitziger Diskussionen zu retten. (Mon cher seigneur mari et prince, venho resgatá-lo dessa tirania de eternas e acaloradas discussões)


Ele rindo-se afirmava:


Não podia ter escolhido melhor senhora para me casar.


Na dann mein Mann, wie geht es unserem Brasilien. (Mon cher mari comment est notre Brésil. Como vai nosso Brasil).


Ele respondia beijando suas mãos:


Vai muito bem com a Senhora Princesa da Áustria como mãe dessa nossa pátria. Como nossa Mãe.


Isso era o bastante para que todos aplaudissem, dando vivas e apupos à princesa Leopoldina. Os brasileiros mais entusiasmados. Os portugueses menos.

Ela entendendo o jogo, ia logo dizendo:


Unser geliebtes Heimatland Brasilien wurde als Imperium geboren, Majestät mein Mann. (Notre patrie bien-aimée du Brésil. O Brasil é Império, Majestade).


Isso deixava os portugueses constrangidos, mas fazia a sala explodir em vivas com Brasileiros, que gritavam erguendo as mãos unidas do Príncipe Dom Pedro e da Princesa Leopoldina:


Salve as Majestades do Brasil!


A Trama Política


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Nas reuniões ministeriais as preocupações de Dom Pedro eram as partilhas de bens que se sucederiam a separação entre o Reino de Portugal e o Império do Brasil. A imensa costa Brasileira não poderia ficar desguarnecida, assim como, os rios da bacia Amazônica.


A cobiça colonial europeia de Holanda, Inglaterra e França ainda persistiam e as possessões das Guianas ao norte do Amapá eram resultados da eficiência da Marinha Real Portuguesa em conter essa gente nessa nossa região.


A defesa do Brasil era o foco das atenções do príncipe português com seus Almirantes. A ideia que prevaleceria nessa partilha de bens era de que o que era da História do Brasil permaneceria no Rio, e o que era da História de Portugal retornaria a Lisboa.


O consenso que se formou entorno da questão militar era de que todas as instalações da Marinha Real Portuguesa formariam automaticamente a Armada Imperial do Brasil, nascendo assim, o Império do Brasil já como uma potência de tamanho médio com todas implicações geopolíticas que herdaria do Império Português por esse fato.

Interrompe a sessão ministerial o Mordomo do Paço de São Cristóvão para anunciar:


Majestade! O senhor representante dos Negócios Britânicos pede audiência urgentíssima ao seu Ministério.


Ao que responde o Príncipe:


Faça-o entrar. Acomode-se senhor Embaixador! O que é de tão urgente!


Replíca o Embaixador Britânico:


Greetings Your Highness! His grace needs to be aware of the political plots that the Portugueses are arranging in Lisbon in order to embarrass you and the Lady your Wife the Princess of Austria to force you both to return to Portugal. (Os portugueses estão tramando para forçar seu retorno a Lisboa com a Princesa da Áustria).


With the help of the French, they plan to invalidate your succession to the Throne, placing your brother Dom Miguel in the direct line of succession. (Com ajuda dos franceses arquitetam colocar vosso irmano Miguel no trono em Lisboa).


Revoltado, Dom Pedro se levanta exaltado, exclamando


Mas isto é uma vil traição a coroa portuguesa e a essa casa de Bragança, como podem pensar eles que podem fazer isso?


Retrucou o Embaixador Britânico:


They cannot sire! It's a coup d'etat to force you and the Princess of Austria to rush back to Lisbon. (É uma trama para obrigar vossa Alteza para voltar a Lisboa).

Entra o Mordomo Imperial para anunciar:


Majestade! O senhor Embaixador da Áustria pede audiência urgentíssima ao seu Ministério


Depois de se acomodar à mesa de reuniões, foi logo dizendo sem delongas:


Hoheit, die Franzosen versuchen, das Kaiserreich Brasilien zu zerschlagen. Seine Majestät in Wien besteht darauf, dass sie unverzüglich handeln, da er sonst Gefahr läuft, den Thron Brasiliens und Portugals zu verlieren. (Os franceses planejam contra Vossa Alteza e o Império do Brasil. O Imperador da Áustria implora uma atitude imediata)


Dom Pedro sem tempo de responder, ouve seu Mordomo novamente anunciar:


Senhores, todos de pé! A Princesa Imperial da Áustria! A Senhora Dona Maria Leopoldina da Casa de Habsburgo-Lorena e Bragança.

Todos se levantam e respeitosamente inclinam a cabeça em sinal de respeito à princesa Leopoldina que entra apressada, gesticulando e aparentando nervosismo. Seu marido vai ao seu resgate, beijando-lhe as mãos e fazendo-a acomodar-se junto com ele à cabeceira da mesa da reunião ministerial.


Falando seriamente ela disse:


Herren! mein lieber mardio lord und majestät! Die Lage verschlechtert sich im Laufe der Stunden, halbe Sachen nützen uns nicht mehr, sondern sofortiges Handeln. (Meias medidas não servem mais, apenas ação!).


O Príncipe se levanta dizendo


Diante desses fatos vamos colocar os planos em marcha. Já chega tarde a hora do Brasil e do Império. Que Deus nos ajude minha senhora e a nossa casa real e imperial. A Armada Real está conosco. O Brasil já é uma realidade sem volta atrás. Mas que Deus nos ajude é sempre bom


Todos na reunião se levantaram aplaudindo e aprovando as ações de Dom Pedro. Os Brasileiros puxavam o coro:


Que Deus salve Vossas Majestades do Brasil. Já somos todos brasileiros. Disseram isso olhando com desconfiança para os portugueses na mesa de reunião.


Assuntos Pessoais


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Depois que todos se retiraram, o Príncipe aproximou-se da sacada do Palácio para fumar, acompanhado por um ministro ajudante de ordens. Falando baixo e com discrição cochichavam:


Dom Pedro lhe perguntou:


Então senhor Ministro como vão meus assuntos pessoais?


Ele respondeu:


Estão a cargo daquele alcoviteiro do Bonifácio de Andrade e Silva. Parece que a colocou como dama da corte. As senhoras a desprezam. A Princesa da Áustria finge que desconhece esse assunto.


O Príncipe retrucou:


Tanto melhor assim!


Prosseguindo, o Ministro emendou:


A princesa Leopoldina lhe é muito devota. Manda cartas elogiosas sobre vossa majestade ao pai em Viena. Ela lhe está afeiçoada, e muito. Sua graça!


Dom Pedro respondeu envergonhado:


Sim eu sei, mas infelizmente da minha parte o mesmo não corresponde. Não podia ter feito melhor casamento ou ter melhor senhora como companhia. Tenho-lhe muito respeito, mas a vida é assim. Para mim esse é um casamento de Estado, e o Brasil não poderia ter melhor mãe do que a senhora princesa da Áustria.


Mudando de assunto o ministro observou com recriminações:


O Senhor José Bonifácio de Andrade e Silva monopolizou a Senhora da Áustria. Dia e noite a acompanha a todos os lugares sem descanso. Dom Pedro perguntou:


O que planeja ele, senhor Ministro?


Aparentemente, ninguém sabe, talvez uma posição em Viena, talvez um cargo de maior relevância. O Príncipe não perdeu tempo em emendar:


Vai acabar patrono do Brasil esse tipo. Ao que o ministro retrucou:


Deus nos livre vossa majestade!


Dom Pedro não perdeu a oportunidade para uma piada

Se alguma ratoeira dessa casa não o apanhar antes...


O ministro, reclinou a cabeça tapando a boca com um lenço dizendo sarcástica e reticentemente:


AAh, Nossa! Imperador Majestade! E todos caíram às gargalhadas!


O Fato Consumado


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O sol a pino já tinha passado e já era depois do meio dia. Lá pelas três da tarde. Quando a sentinela gritou alerta, apontando para o sul:


Parece que vem alguém de lá, Príncipe majestade!

Quem pode ser perguntaram todos


Não dá para ver bem, retrucou o vigia


Parece que é um estafeta militar, alguém acrescentou.


A todo galope, esbaforido o correio militar se aproxima da guarda Imperial de Dom Pedro. Que indisposto e com a quele calor que fazia recolhera-se uma sombra na localidade do Ipiranga em São Paulo.


O estafeta desceu apressado, ajoelhando-se junto ao Príncipe que estava recostado numa árvore que fazia sombra, beijando-lhe as mãos e dizendo:


Príncipe majestade, trago correspondência urgentíssima da corte do Rio! É uma mui importante mensagem de sua senhora a Princesa da Áustria.


Pois que se levante, abra a carta e leia a todos em voz bem alta para que escutem bem:


Meu queridíssimo Senhor Marido Príncipe majestade.


Uma comissão da Assembleia de Lisboa, chegou ao Rio de janeiro com o objetivo de interditá-lo à linha de sucessão ao trono.


Um golpe atrevido está posto em marcha pelos portugueses que ameaçam seu trono e sua casa real. Não há mais nada a fazer a não ser responder a altura.


A Áustria e o Reino Unido lhes apoiam incondicionalmente. A Armada Real é de Vossa Majestade. O povo já está nas ruas esperando a suas ordens. A hora é essa meu Príncipe. Volte ao Rio de Janeiro já como Imperador do Brasil.


Corte do Rio de Janeiro, mês de setembro do ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1822.


Assinava: Senhora Dona Maria Leopoldina de Habsburgo-Lorena e Bragança


Dom Pedro ficou extremamente irritado com o atrevimento da Assembleia Portuguesa e disse aos gritos:


Esses Portugueses já me deram nos nervos. Pois então está feito. Senhores aqui está o Império do Brasil para seu orgulho patriótico. Não mais meias palavras. Nossos caminhos com Portugal se bifurcam aqui. Nossos laços estão rotos. Nada mais a dizer, mas sim que Viva o Brasil.


O Chefe da Guarda Imperial saltando da sela, gritou:


Desembainhar lâminas. Que Deus Salve Sua Majestade do Brasil! Ao que a tropa respondeu com a arma em punho:


Iahuu! Iahuu! Iahuu!


Novamente o Chefe gritou:


Desembainhar lâminas! E de novo ouviu:


Iahuu! Iahuu, Iahuu!


Epílogo


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Ao retornar ao Rio de Janeiro, Dom Pedro, pôde verificar que as palavras da Princesa da Áustria tinham sido verdadeiras. O povo já o esperava formando multidões que gritavam entusiasticamente:


Deus Salve o Imperador do Brasil! Deus Salve o Império do Brasil! Deus Salve o Brasil!


Ao Desembarcar na praça do Paço, Hoje Praça XV, Dom Pedro foi carregado em triunfo até o Palácio Imperial. Já o coroando o ímpeto popular como Imperador e Senhor do Brasil.


Da Sacada do Palácio podia-se ver a Princesa Leopoldina da Áustria com seu espírito alegre e jovial de sempre, tagarelando com as senhoras da corte:


Da ist mein Lordgemahl, der Kaiser von Brasilien. Voilá. (Voilá, mon seigneur mari Empereur du Brésil. Voilá, meu marido Imperador do Brasil)


Todos riam e davam vivas ao Brasil.


A princesa Leopoldina foi a primeira mulher a governar de fato o Brasil. De temperamento irritadiço devido as circunstâncias históricas dramáticas em que viveu; Dom Pedro Primeiro por vezes escolhia a princesa Austríaca como interlocutora para temas políticos difíceis.


Quando ela chegava às reuniões falando através de seu charmoso, único e indiscutível sotaque alemão conquistava a todos que vinham paparicá-la com o tradicional beija-mão. Ela sabia disso e carregava na pronúncia.


Wie seid ihr Herren, die ihr da draußen hören konnte! (Como vão todos os senhores! As discussões estavam acaloradas. Podia-se ouvir lá fora.)


Dona Leopoldina exerceu o poder de fato nos anos iniciais do Império do Brasil através de várias Regências quando Dom Pedro saía em negociações políticas, tornando-se parceira indispensável do Imperador do Brasil.


Em cartas ao pai, sempre o agradecia pela oportunidade única que uma princesa Imperial da Áustria teve ao abandonar o conforto e o luxo de Viena para construir, um país, um Império na América Portuguesa.


Nascida ainda no século 18, e criada no início do século 19 durante a tumultuada era napoleônica, teve de fato uma oportunidade única de uma aventura de vida que nenhuma mulher de sua época, e status social jamais pensaria em ter.


Faleceu ainda muito jovem aos 29 anos de gravidez tubária em 1826, deixando o Rio de janeiro e Dom Pedro de luto por vários meses. Quando a notícia chegou à Europa, Viena mergulhou em profunda tristeza. Dizem que até seu pai o Imperador da Áustria chorou...


Senhora Dona Maria Leopoldina de Habsburgo-Lorena e Bragança. Para todo sempre Imperatriz e Mãe do Brasil! Permanecerá sempre na memória dos brasileiros. Que Deus a tenha!


Frau Maria Leopoldina von Habsburg-Lothringen und Braganza. Für immer Kaiserin und Mutter von Brasilien. Es wird den Brasilianern immer in Erinnerung bleiben. Möge Gott sie haben.



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Pelo professor Ricardo Gomes Rodrigues!


23 de outubro de 2021

São Carlos, SP, Brasil


 
 
 

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